A Revolução Abássida contra o Califado Omíada adotou o preto pela sua rāyaʾ para o qual seus partidários foram chamados de musawwids. Tabari (1995). Jane McAuliffe, ed. Abbāsid Authority Affirmed. 28. [S.l.]: SUNY. p. 124
Os seus rivais escolheram outras cores em reação; entre estes, forças leais a Maruane II adotaram o vermelho. Patricia Crone (2012). The Nativist Prophets of Early Islam. [S.l.: s.n.] p. 122. A escolha do preto como a cor da Revolução Abássida já foi motivada pela tradição "Estandartes Negros fora de Coração" associada aos Mádi. O contraste de branco versus preto como a cor dinástica Omíada vs. Abássida ao longo do tempo desenvolveu-se em branco como a cor do Islão Xiita e preto como a cor do Islão Sunita: "Os prosélitos da Revolução Abássida tiraram proveito das expectativas escatológicas levantadas pelas bandeiras negras em sua campanha para minar a dinastia Omíada a partir de dentro. Mesmo depois de os Abássidas terem triunfado sobre os Omíadas em 750, continuaram a usar preto como sua cor dinástica, não apenas nos estandartes, mas também nos chapéus e nas vestes dos califas abássidas. [...] O negro onipresente criou contraste marcante com as faixas e a cor dinástica dos omíadas, que era o branco [...] O califado Xiita Ismaelita, fundado pelos Fatímidas, tomou o branco como a sua cor dinástica, criando um contraste visual com o inimigo Abássida [...] o branco tornou-se a cor Xiita, em oposição deliberada ao negro do estabelecimento "Abássida"'." Jane Hathaway, A Tale of Two Factions: Myth, Memory, and Identity in Ottoman Egypt and Yemen, 2012, p. 97f. Após a revolução, os círculos Islâmicos apocalípticos admitiram que as bandeiras Abássidas seriam negras, mas afirmaram que o estandarte dos Mádi seria negro e maior.. David Cook (2002). Studies in Muslim Apocalyptic, p. 153.
Anti-Abbasid circles cursed "the black banners from the East", "first and last". Patricia Crone (2012). The Nativist Prophets of Early Islam. [S.l.: s.n.] p. 243
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