Analysis of information sources in references of the Wikipedia article "Chico Xavier" in English language version.
{{cite web}}
: CS1 maint: numeric names: authors list (link)A conclusão, a esta altura, deve ser óbvia: o artigo não só falha em estabelecer o que parte da mídia diz que estabelece – a realidade da comunicação de Chico Xavier com os mortos – como ainda é fraco demais, até mesmo, para cumprir a tarefa mais modesta que lhe foi dada pelos próprios autores: a de enfraquecer a tese científica dominante de que a mente não passa de uma função do cérebro.
Apesar desses cuidados, concordo com o seguinte comentário feito no Facebook pelo professor de filosofia Ari Tank Brito, da Universidade Federal de Mato Grosso. "No caso dessa pesquisa, há um grande erro de procedimento. Mesmo que seja comprovado que as informações passadas pelo médium aos seus consultantes tenham sido totalmente verdadeiras e mesmo que algumas delas fossem ainda desconhecidas por eles, não procede dizer que essas informações obrigatoriamente tenham sido obtidas por qualquer meio psíquico sem antes comprovar que o dito médium de maneira nenhuma poderia tê-las obtido por outras vias tidas como normais. Isso não foi feito. No caso em questão, tratava-se de um brasileiro com parentes, amigos e conhecidos. Deixar de lado a primeira e óbvia hipótese, a de que as pessoas que conheceram o falecido sabiam coisas sobre ele e as contavam, é partir de uma base falsa e melar todo o empreendimento."
A conclusão, a esta altura, deve ser óbvia: o artigo não só falha em estabelecer o que parte da mídia diz que estabelece – a realidade da comunicação de Chico Xavier com os mortos – como ainda é fraco demais, até mesmo, para cumprir a tarefa mais modesta que lhe foi dada pelos próprios autores: a de enfraquecer a tese científica dominante de que a mente não passa de uma função do cérebro.
Apesar desses cuidados, concordo com o seguinte comentário feito no Facebook pelo professor de filosofia Ari Tank Brito, da Universidade Federal de Mato Grosso. "No caso dessa pesquisa, há um grande erro de procedimento. Mesmo que seja comprovado que as informações passadas pelo médium aos seus consultantes tenham sido totalmente verdadeiras e mesmo que algumas delas fossem ainda desconhecidas por eles, não procede dizer que essas informações obrigatoriamente tenham sido obtidas por qualquer meio psíquico sem antes comprovar que o dito médium de maneira nenhuma poderia tê-las obtido por outras vias tidas como normais. Isso não foi feito. No caso em questão, tratava-se de um brasileiro com parentes, amigos e conhecidos. Deixar de lado a primeira e óbvia hipótese, a de que as pessoas que conheceram o falecido sabiam coisas sobre ele e as contavam, é partir de uma base falsa e melar todo o empreendimento."