"De acordo com as afirmações posteriormente produzidas por representantes qualificados da FRELIMO, este juízo da situação militar de Moçambique carecia de fundamento. Segundo esses representantes, a FRELIMO atravessara duas fases críticas: em 1970, estivera à beira do colapso no final da operação "Nó Górdio", devido ao volumoso número de baixas sofridas, e, em 1974, quando do desencadeamento da "Revolução de Abril", atravessava uma fase grave de desmoralização, motivada por dificuldades insuperáveis de recompletamento de efectivos, cansaço e hostilidade das populações, o que os levou a afirmar que a "Revolução de Abril" tinha apanhado a FRELIMO em fase crítica de desequilíbrio e que esta devia exclusivamente ao MFA a sua recuperação.", Arriaga on the book "PAÍS SEM RUMO",by António de Spínola