Org, CLAAF. «Armínio Fraga». Comitê Latinoamericano de Assuntos Financeiros. Consultado em 15 de outubro de 2014. Arquivado do original em 18 de outubro de 2014
Em termos simplificados, a ancoragem cambial é um instrumento de política econômica que consiste no atrelamento da moeda nacional a uma moeda estrangeira forte (em geral, o dólar americano), buscando a estabilização, em termos de câmbio, da moeda nacional. No caso do Plano Real, o governo fixava a taxa de câmbio para tentar reduzir o aumento dos preços, ou seja, controlar a inflação. A introdução de uma âncora cambial não necessariamente implica supervalorização da taxa de câmbio; no entanto, a experiência recente mostra que tal supervalorização tende a ocorrer. A valorização cambial permite a redução dos preços (em moeda nacional) dos produtos importados (inclusive de insumos e matérias-primas, o que beneficia os setores produtivos nacionais que utilizam como insumos importados, reduzindo seus custos). Além disso, a concorrência dos bens importados (que se tornam mais baratos) força também a redução dos preços dos produtos similares nacionais, o que também diminui a pressão inflacionária. Ver SOARES, Fernando Antônio Ribeiro. Da formação às fases da âncora cambial no Brasil: uma perspectiva histórica do Plano Real. Economia e Desenvolvimento, Recife (PE), v. 9, n. 1, 2010 pp31-77.
Org, CLAAF. «Armínio Fraga». Comitê Latinoamericano de Assuntos Financeiros. Consultado em 15 de outubro de 2014. Arquivado do original em 18 de outubro de 2014