Analysis of information sources in references of the Wikipedia article "Ateísmo" in Portuguese language version.
[...] ele cita uma pesquisa feita pelo Instituto Gallup em 1999. Segundo o levantamento, 95% dos americanos votariam em uma mulher para presidente, 92% em um negro ou judeu e 79% em um homossexual. Mas apenas 49% colocariam um ateu na Casa Branca.
Uma pesquisa encomendada por VEJA, realizada pela CNT/Sensus, mostra que 84% dos brasileiros votariam em um negro para presidente da República, 57% dariam o voto a uma mulher, 32% aceitariam votar em um homossexual, mas – perdendo de capote – apenas 13% votariam em um candidato ateu (veja quadro). Pior que isso só o capeta.
Por outro lado, o Partido Comunista nunca fez nenhum segredo do fato, antes ou depois de 1917, de que considera o "ateísmo militante", como parte integrante de sua ideologia e verá 'a religião como de nenhuma maneira um assunto privado.' Usa, portanto, 'meios de influência ideológica para educar as pessoas no espírito do materialismo científico e para superar preconceitos religiosos ..' Assim, é objetivo do P.C.U.S. e, portanto, também do Estado soviético, para o qual é afinal a 'célula orientadora', liquidar gradualmente as comunidades religiosas.
Poderia esperar-se que, como um líder cristão, ele declararia pelo menos que um cristão não podia votar num partido que pregou e praticou o genocídio, seja racial ou de classes, nem num partido cuja ideologia incluiu um ateísmo militante com o objetivo de liquidar a religião.
O 'ateísmo militante' soviético levou ao encerramento e à destruição de quase todas as mesquitas e madrassas (escolas religiosas muçulmanas) na Rússia, embora algumas tenham permanecido nos estados da Ásia Central. Sob Stalin houve deportações em massa e liquidação da elite muçulmana.
Durante os últimos 150 anos no Azerbaijão, o Islã tem experimentado uma ascendência sobre a ortodoxia oficial do Império Russo e, mais tarde, o ateísmo de Estado da União Soviética
As sete décadas de ateísmo soviético, quer se lhe chame de "ateísmo em massa", "ateísmo científico" ou "ateísmo de Estado", foi sem dúvida um fenômeno novo na história mundial.
Artigo 37. O Estado reconhece nenhuma religião e apoia e realiza propaganda ateísta, a fim de implantar uma visão de mundo materialista científica nas pessoas.
Artigo 37 da Constituição albanesa de 1976 estipula: "O Estado reconhece nenhuma religião e apoia e realiza propaganda ateísta, a fim de implantar uma visão de mundo materialista científica nas pessoas."
No entanto, o regime teve de admitir que a religião ainda mantém vários seguidores entre os albaneses. A fim de suprimir a vida religiosa, o seguinte artigo foi incluído na Constituição de 1976: "O Estado reconhece nenhuma religião apoia e realiza propaganda ateísta, a fim de implantar uma visão de mundo materialista científica nas pessoas" (artigo 37). Em suas movimentações anti-religiosas, o regime foi tão longe como ordenar às pessoas que mudassem seus nomes se eles tivessem de origem religiosa.
A China ainda é oficialmente um país ateu, mas muitas religiões estão crescendo rapidamente, incluindo o cristianismo evangélico (estimativas de quantos chineses se converteram a alguma forma de protestantismo variam amplamente, mas pelo menos dezenas de milhões o fizeram) e várias seitas híbridas que combinam elementos de credos e sistemas de crenças tradicionais (o budismo misturado com cultos de populares locais, por exemplo).
O ateísmo continua a ser a posição oficial dos governos da China, Coreia do Norte e Cuba.
A Coreia do Norte é oficialmente um Estado ateu no qual quase toda a população é não-religiosa.
Cuba é o único país das Américas que tentou impor o ateísmo do estado e desde a década de 1960 as suas prisões têm-se enchido de pastores e outros crentes.
Que o problema foi-nos trazido com uma clareza impressionante por Nietzsche, que refletiu mais profundamente do que qualquer de seus contemporâneos sobre as implicações da inexistência de Deus, chegando à conclusão de que uma contradição fatal estava no coração do empreendimento teológico moderno: este achava que a moralidade cristã, que pretendia preservar, era independente do dogma cristão, o qual rejeitava. Isto, na mente de Nietzsche, era um absurdo. Equivalia a nada menos que demitir o arquiteto ao tentar manter o edifício ou se livrar do legislador ao reivindicar a proteção da lei.
A moralidade "tem verdade apenas se Deus é a verdade, portanto fica em pé ou cai de acordo com a fé em Deus." (Nietzche 1968, p. 70). O argumento moral para a existência de Deus toma essencialmente a afirmação de Nietzche como uma de suas premissas: se não há Deus, então "simplesmente não existem fatos morais."
Como outros escritores de meados do século XIX, George Eliot não tinha plena consciência das implicações de seu humanismo, e, como Nietzsche viu, tentou a difícil tarefa de defender a moral cristã do altruísmo, sem fé no Deus cristão.
Segundo a revista Newsweek, só 37% dos americanos afirmam que votariam em um ateu para presidente.
Foi nos Estados Unidos que o grupo de militantes ateus ficou mais ruidoso. O fenômeno cultural já pode ser observado nas bancas de jornal e nas livrarias. De acordo com a Associação Americana dos Livreiros, em 2005 as obras que se enquadram na categoria "céticos e ateus" registraram o maior crescimento da História e o segundo maior entre os gêneros catalogados. A Sociedade dos Céticos edita uma revista mensal com a quinta maior tiragem entre as publicações especializadas do país. Na televisão, a dupla de mágicos Penn Jillette e Raymond Joseph Teller desmascara truques místicos e agora prega o ateísmo no programa Bullshit, no canal Fox News (exibido no Brasil pelo canal pago FX).
a crença na existência de um deus ou deuses
Os sacerdotes foram os primeiros agentes do aparelho coercitivo do Estado. Duvidar dos deuses, portanto, sempre foi, na história das civilizações, um crime contra o Estado. Por isso, o ateísmo sempre foi uma doutrina clandestina, perseguida, denunciada, estigmatizada, e seus porta-vozes são, por milênios, praticamente inexistentes na história do pensamento. [...] lembremo-nos sempre que o debate do ateísmo sempre se fez de forma clandestina e, portanto, cifrada, sem uma exposição pública total de ideias cujo preço a se pagar por sustentá-las podia ser a morte ou até mesmo pior do que a morte, a tortura e a humilhação.
Com o advento da cristianização do Império Romano, pela primeira vez, uma religião monoteísta tornava-se dominante numa vasta área territorial. Para impor seu domínio declarou guerra implacável contra todos os outros deuses pagãos. Mais forte ainda, no entanto, foi a repressão às ideias negadoras da existência de Deus. O ateísmo foi considerado um crime terrível e praticamente desapareceu da história das ideias na Europa.
Segundo o Centro de Treinamento Cristão European Apologetics Network, de Londres, “somente na Europa, nos últimos 100 anos, o ateísmo cresceu de aproximadamente 1,7 milhão para cerca de 130 milhões de pessoas”.
Na América Latina, região formada por 20 países tipicamente de Terceiro Mundo, ou em desenvolvimento – incluindo o Brasil –, os índices de ateísmo permanecem baixos, variando de 1% a 3%, exceto em Cuba, México (7%), Argentina (8%) e Uruguai, com cerca de 12% de sua população ateísta e, entre 30% e 50%, assumidamente sem religião.
Até meados do século XIX, toda a humanidade acreditava na existência de um "deus", [...] O poder político-eclesiástico não admitia contradições em relação aos textos bíblicos e ser cristão era praticamente uma imposição. O indivíduo que quisesse assumir publicamente oposição aos ensinamentos da Igreja, de antemão sabia: seria recriminado pelo governo e pela sociedade com acusações de incredulidade, rebeldia, libertinagem e desonestidade. Para manter a boa imagem, era preferível não admitir tal posicionamento.
In a world riven by ignorance, only the atheist refuses to deny the obvious: Religious faith promotes human violence to an astonishing degree.
A pesquisa, feita pelo empresa de pesquisa de mercado Ipsos para a agência de notícias Reuters [...] No Brasil, apenas 3% dos entrevistados declararam que não acreditam em Deus, ou deuses ou seres supremos.