Segundo um dos estudiosos da AP, apesar da organização proclamar-se não-confessional, (em sua origem) apresentava “uma marca inconfundível de humanismo cristão e uma visão utópica de transformação de mundo”. Cf. A Ação Popular na história do catolicismo, acesso em 10 de março de 2016.
Essa possibilidade de atuação decorre da publicação da Encíclica Pacem in terris, em 1963, pelo PapaJoão XXIII, que enfocava, de forma pragmática, a possibilidade de colaboração entre católicos e não-cristãos no seio dos movimentos, com vistas à promoção do bem comum. Para tal, estabeleceu uma distinção entre doutrinas e movimentos, que permitia colaboração em torno de objetivos práticos, sem compromissos quanto aos fundamentos Cf. A Ação Popular na história do catolicismo, acesso em 10 de março de 2016.