BRASIL, Ministério da Guerra. Boletim Reservado do Exército N.11-B, 1960. p. 5-21. Disponível no Sistema de Informações do Arquivo Nacional sob o documento "BR_DFANBSB_2M_0_0_0123_v_02_d0001de0001", p. 826.
As fontes da Marinha (Cantídio 2010, p. 93, Treitler 1997, p. 11, e Ponte 2004, p. 253) atestam que não houve desembarque, mas o jornalista Flávio Tavares, em 1961: o golpe derrotado, menciona um desembarque em Laguna e Imbituba. Cantídio, Luiz Carlos da Silva (2010). «O combatente anfíbio»(PDF). Rio de Janeiro. O Anfíbio (28): 68-109. Consultado em 15 de março de 2021 Treitler, Sergio (1997). «Três décadas de Operação Dragão»(PDF). Rio de Janeiro. Revista Marítima Brasileira. 117 (1/3): 9-38. Consultado em 15 de março de 2021 Ponte, Valdir Bastos (2004). «Meu chefe». Rio de Janeiro. Revista Marítima Brasileira. 124 (4/6): 252-254. Consultado em 15 de março de 2021
A comunicação é reproduzida em Lopes 1980, p. 129-130, e Silva 2014, p. 137. O restante da mensagem: "6 – Aqui há um boato de que o general Muricy viria ao Rio. O ministro da Guerra não quer acreditar nesta notícia e julga que o momento não é mais para parlamentar, mas requer ação firme e imediata. 7 – O ministro da Guerra confia que a tropa do III Exército cumprirá o seu dever." Lopes, José Machado (1980). O III Exército na crise da renúncia de Jânio Quadros. Rio de Janeiro: Alhambra Silva, Hélio (2014). 1964: Golpe ou Contragolpe?. Porto Alegre: L&PM
Mais opiniões são expressas em Lopes 1980, p. 86-91: "Sempre tivemos boas relações protocolares, sem nunca nos aproximarmos muito". "Era grotesco vê-lo, no auge da crise, com uma metralhadora portátil numa mão e a Constituição na outra". "Admirador de Fidel Castro procurava imitá-lo nos gestos e atitudes"; "imaginava repetir aqui o que lá fizera Fidel, na esperança de poder cubanizar o Brasil". Caracterizou ainda Brizola como "o anjo negro do Sr. João Goulart", que exerceu influência radical e desestabilizante no seu governo, mas "O clero, o povo e principalmente as Forças Armas puseram em 1964 um paradeiro na situação caótica em que se encontrava o país". Documenta que, ainda no governo Jânio, Brizola reclamara ao presidente da interferência do III Exército em assuntos gaúchos, e narra também um constrangimento ocorrido num jantar com o embaixador da Áustria ou Suíça. Em depoimento (1981, p. 385) Murici também menciona tais atritos entre Machado Lopes e o governador. Lopes, José Machado (1980). O III Exército na crise da renúncia de Jânio Quadros. Rio de Janeiro: Alhambra
Conforme um relato de um oficial do regimento, Geraldo Luiz Nery da Silva: "Assim, o General, ao concluir, afirmou que as tropas que se deslocariam para o Sul, como as sob seu comando, eram muito mais fortes e muito melhor apoiadas do que as oponentes, o que nos levaria a entrar triunfantes em Porto Alegre e que “não admitiria, em nenhuma hipótese, demonstrações de tibieza”. Após essas últimas palavras, perguntou se alguém tinha alguma coisa a dizer. E, nesse exato momento, o Major Nelson Lucas, S/3 do Grupo, disse que não estava preocupado se o GT/4 era forte ou não; estava, sim, preocupado com a sua consciência ao participar de uma luta fratricida. Que iria armado de cacetete contra o Sul, sem nenhum problema, se a sua consciência o mandasse e não porque ele se sentisse forte. Que embora não fosse tíbio, sentia-se fraco por não ter como explicar aos seus filhos o porquê do seu ato de ir contra aqueles que, por acaso, estavam servindo no III Exército." Motta 2003, Tomo 10, p. 199. Motta, Aricildes de Morais (coord.) (2003). 1964-31 de março: O movimento revolucionário e sua história. Col: História Oral do Exército. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora
Murici 1981, p. 399. Murici, Antônio Carlos da Silva (20 de maio de 1981). «Antônio Carlos Murici I» (depoimento). Aspásia Alcântara de Camargo, Ignez Cordeiro de Farias e Lucia Hippolito. Rio de Janeiro: CPDOC FGV
Murici 1981, p. 397-398. Murici, Antônio Carlos da Silva (20 de maio de 1981). «Antônio Carlos Murici I» (depoimento). Aspásia Alcântara de Camargo, Ignez Cordeiro de Farias e Lucia Hippolito. Rio de Janeiro: CPDOC FGV
Murici 1981, p. 395. Murici, Antônio Carlos da Silva (20 de maio de 1981). «Antônio Carlos Murici I» (depoimento). Aspásia Alcântara de Camargo, Ignez Cordeiro de Farias e Lucia Hippolito. Rio de Janeiro: CPDOC FGV
Murici 1981, p. 407-408. Murici, Antônio Carlos da Silva (20 de maio de 1981). «Antônio Carlos Murici I» (depoimento). Aspásia Alcântara de Camargo, Ignez Cordeiro de Farias e Lucia Hippolito. Rio de Janeiro: CPDOC FGV
Murici 1981, p. 396-397. Murici, Antônio Carlos da Silva (20 de maio de 1981). «Antônio Carlos Murici I» (depoimento). Aspásia Alcântara de Camargo, Ignez Cordeiro de Farias e Lucia Hippolito. Rio de Janeiro: CPDOC FGV
Murici 1981, p. 396. Murici, Antônio Carlos da Silva (20 de maio de 1981). «Antônio Carlos Murici I» (depoimento). Aspásia Alcântara de Camargo, Ignez Cordeiro de Farias e Lucia Hippolito. Rio de Janeiro: CPDOC FGV
Murici 1981, p. 395-399. Murici, Antônio Carlos da Silva (20 de maio de 1981). «Antônio Carlos Murici I» (depoimento). Aspásia Alcântara de Camargo, Ignez Cordeiro de Farias e Lucia Hippolito. Rio de Janeiro: CPDOC FGV
Murici 1981, p. 403. Murici, Antônio Carlos da Silva (20 de maio de 1981). «Antônio Carlos Murici I» (depoimento). Aspásia Alcântara de Camargo, Ignez Cordeiro de Farias e Lucia Hippolito. Rio de Janeiro: CPDOC FGV
As fontes da Marinha (Cantídio 2010, p. 93, Treitler 1997, p. 11, e Ponte 2004, p. 253) atestam que não houve desembarque, mas o jornalista Flávio Tavares, em 1961: o golpe derrotado, menciona um desembarque em Laguna e Imbituba. Cantídio, Luiz Carlos da Silva (2010). «O combatente anfíbio»(PDF). Rio de Janeiro. O Anfíbio (28): 68-109. Consultado em 15 de março de 2021 Treitler, Sergio (1997). «Três décadas de Operação Dragão»(PDF). Rio de Janeiro. Revista Marítima Brasileira. 117 (1/3): 9-38. Consultado em 15 de março de 2021 Ponte, Valdir Bastos (2004). «Meu chefe». Rio de Janeiro. Revista Marítima Brasileira. 124 (4/6): 252-254. Consultado em 15 de março de 2021
Markun & Urchoeguia 2017, cap. 9 dá a cidade-sede dos esquadrões. Conforme Pedrosa 2018, apêndice 3, tratava-se, então, de um esquadrão do 4º Regimento, de Santiago. Os outros esquadrões eram do 5º, de Quaraí (2ª DC) e do 9º, de São Gabriel (3ª DC). Markun, Paulo Sérgio; Urchoeguia, Marilda Hamilton (2017). 1961 - o Brasil entre a ditadura e a guerra civil. São Paulo: Benvirá Pedrosa, Fernando Velôzo Gomes (2018). Modernização e reestruturação do Exército brasileiro (1960-1980) (Tese). Rio de Janeiro: UFRJ. Consultado em 28 de dezembro de 2020
Conforme Atassio 2007, p. 41, as eleições do Clube Militar eram disputadas por "nacionalistas" e "internacionalistas". Os primeiros defendiam a industrialização com forte presença do Estado, a democracia social e tinham simpatias pelo comunismo, alguns até sendo partidários. Os segundos defendiam a industrialização com a presença do capital estrangeiro, a democracia liberal e os valores cristãos, tendo "caráter elitista e antimobilizador, incomodando-se sobremaneira pela participação dos trabalhadores na política nacional. Atassio, Aline Prado (2007). A batalha pela memória : os militares e o golpe de 1964 (Dissertação). São Carlos: Universidade Federal de São Carlos. Consultado em 21 de dezembro de 2020
Pereira 2018. Pereira, Anthony W. (2018) [2016]. «The US Role in the 1964 Coup in Brazil: A Reassessment». John Wiley & Sons Ltd on behalf of the Society for Latin American Studies. Bulletin of Latin American Research (em inglês). 37 (1): 5-17. Consultado em 18 de agosto de 2020