A grafia original do nome do biografado, Manoel Ferraz de Campos Salles, foi modificada conforme a onomástica estabelecida a partir do Formulário Ortográfico de 1943, por seguir as mesmas regras dos substantivos comuns (Academia Brasileira de Letras – Formulário Ortográfico de 1943). Tal norma foi reafirmada pelos subsequentes Acordos Ortográficos da língua portuguesa (Acordo Ortográfico de 1945 e Acordo Ortográfico de 1990). A norma é optativa para nomes de pessoas em vida, a fim de evitar constrangimentos, mas após seu falecimento tornou-se obrigatória para publicações, ainda que se possa utilizar a grafia arcaica no foro privado (Formulário Ortográfico de 1943, IX). Segundo Antonio Lassance, historiador e Doutor em Ciência Política pelo Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília, a grafia do nome do ex-presidente aparece nas formas mais variadas.[1] A grafia original é "Manoel Ferraz de Campos Salles". Ainda segundo Lassance, a forma “Sales” (com um único “l”) é decorrente da norma ortográfica baixada em 1943, determinada pelo Decreto-lei n.° 5.186, de 12 de janeiro de 1943, que tinha como objetivo reduzir estrangeirismos. Com isso, se eliminou o emprego do K, W e Y e também as chamadas consoantes dobradas, como no caso de Salles. [1] Na opinião do historiador, é recomendável o uso da grafia original “Salles”, tendo em vista que a reforma de 1943 foi revertida, nesses aspectos, pelo novo acordo ortográfico de 2009. Considerando também o uso popular corriqueiro das letras dobradas em nomes pessoais, o uso do "Sales", conforme a ortografia de 1943, não mais se justifica, a não ser por anacronismo.
A grafia original do nome do biografado, Manoel Ferraz de Campos Salles, foi modificada conforme a onomástica estabelecida a partir do Formulário Ortográfico de 1943, por seguir as mesmas regras dos substantivos comuns (Academia Brasileira de Letras – Formulário Ortográfico de 1943). Tal norma foi reafirmada pelos subsequentes Acordos Ortográficos da língua portuguesa (Acordo Ortográfico de 1945 e Acordo Ortográfico de 1990). A norma é optativa para nomes de pessoas em vida, a fim de evitar constrangimentos, mas após seu falecimento tornou-se obrigatória para publicações, ainda que se possa utilizar a grafia arcaica no foro privado (Formulário Ortográfico de 1943, IX). Segundo Antonio Lassance, historiador e Doutor em Ciência Política pelo Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília, a grafia do nome do ex-presidente aparece nas formas mais variadas.[1] A grafia original é "Manoel Ferraz de Campos Salles". Ainda segundo Lassance, a forma “Sales” (com um único “l”) é decorrente da norma ortográfica baixada em 1943, determinada pelo Decreto-lei n.° 5.186, de 12 de janeiro de 1943, que tinha como objetivo reduzir estrangeirismos. Com isso, se eliminou o emprego do K, W e Y e também as chamadas consoantes dobradas, como no caso de Salles. [1] Na opinião do historiador, é recomendável o uso da grafia original “Salles”, tendo em vista que a reforma de 1943 foi revertida, nesses aspectos, pelo novo acordo ortográfico de 2009. Considerando também o uso popular corriqueiro das letras dobradas em nomes pessoais, o uso do "Sales", conforme a ortografia de 1943, não mais se justifica, a não ser por anacronismo.
LASSANCE, Antonio (2013). Pelas mãos dos presidentes: construção do Estado e desenvolvimento em uma perspectiva comparada das presidências de Campos Salles e Getúlio Vargas. Brasília-DF: Universidade de Brasília, https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/16449/1/2013_AntonioLassance.pdf. 301 páginas