Reece 2017, p. 203 observa que "os textos fragmentários dos papiros gregos antigos muitas vezes não chegam ao público moderno, mas este sim, e com resultados fascinantes, embora permaneça quase totalmente não reconhecido o fato notável de que a assinatura de uma palavra de Cleópatra contém um flagrante erro de ortografia: γινέσθωι, com um supérfluo iotaadscrito. Esse erro de ortografia "não foi observado pela mídia popular", porém foi "simplesmente transliterado, [...] incluindo, sem comentários, o supérfluo iota adscrito". Mesmo em fontes acadêmicas, o erro de ortografia foi amplamente ignorado ou silenciosamente corrigido (pp. 206–208, 210). Embora descrito como "ortografia 'normal'" (em contraste com a "ortografia 'correta'") por Peter van Minnen (p. 208), o erro ortográfico é "muito mais raro e mais intrigante" do que se esperaria dos papiros gregos do Egito (p. 210)– tão raro, na verdade, que ele ocorre apenas duas vezes nos 70 mil papiros gregos entre o século III a.C. e VIII d.C. no banco de dados do Papyrological Navigator. Isso é especialmente verdade quando se considera que foi adicionada a uma palavra "sem motivo etimológico ou morfológico para ter um iota adscrito" (p. 210) e foi escrito pela "bem educada, nativa da língua grega, rainha do Egito" Cleópatra VII (p. 208). Reece, Steve (2017). «Cleopatra Couldn't Spell (And Neither Can We!)». In: Groton, Anne Harmar. Ab Omni Parte Beatus: Classical Essays in Honor of James M. May. Mundelein, IL: Bolchazy-Carducci Publishers. pp. 201–220. ISBN978-0-86516-843-5. LCCN2017002236. OCLC969973660
Roller 2010, p. 149 e Skeat 1953, p. 99–100 afirmam que o curto reinado nominal de Cesarião durou 18 dias em agosto de 30 a.C.. Porém, Duane W. Roller, tendo Theodore Cressy Skeat como base, afirma que o reinado de Cesarião "foi essencialmente uma ficção criada pelos cronógrafos egípcios para fechar o vácuo entre a morte de Cleópatra e o controle oficial do Egito (sob o novo faraó, Otaviano)", citando, por exemplo, o Stromata de Clemente de Alexandria (Roller 2010, p. 149, 214, nota 103). Traduzido por Jones 2006, p. 187, Plutarco escreveu em termos vagos que "Otaviano fez com que Cesarião morresse depois, após a morte de Cleópatra." —— (2010). Cleopatra: a biography. Oxford: Oxford University Press. ISBN978-0-19-536553-5Skeat, T. C. (1953). «The Last Days of Cleopatra: A Chronological Problem». The Journal of Roman Studies. 43 (1–2): 98–100. JSTOR297786. doi:10.2307/297786 —— (2010). Cleopatra: a biography. Oxford: Oxford University Press. ISBN978-0-19-536553-5 Jones, Prudence J. (2006). Cleopatra: a sourcebook. Norman, OK: University of Oklahoma Press. ISBN978-0-8061-3741-4
Grant 1972, p. 5–6 nota que o Período Helenístico, começando com o reinado de Alexandre, terminou com a morte de Cleópatra em 30 a.C. Sublinha que os gregos helenísticos eram vistos pelos romanos contemporâneos declinando e diminuindo em grandeza desde o Período Clássico, uma atitude que continuou mesmo em obras da historiografia moderna. Em respeito ao Egito helenístico, Grant afirma: "Cleópatra VII, olhando para trás, tudo o que seus ancestrais tinham feito durante aquele tempo, provavelmente não cometeria o mesmo erro. Mas ela e seus contemporâneos do século I a.C. tinham outro problema próprio e peculiar: poderia ainda se dizer que a 'Era Helenística' (que nós mesmos muitas vezes consideramos ter chegado ao fim na época dela) existia, poderia alguma era grega, agora que os romanos eram o poder dominante? Esta foi uma questão nunca distante na mente de Cleópatra. Mas é certo que considerou que a época grega não estava de forma alguma terminada, e pretendia fazer tudo o que estivesse em seu poder para assegurar sua perpetuação." Grant, Michael (1972). Cleopatra. Londres: Weidenfeld and Nicolson; Richard Clay (the Chaucer Press). ISBN978-0-297-99502-9
Grant 1972, p. 3 afirma que Cleópatra poderia ter nascido no final dos anos 70 ou no início de 69 a.C.Grant, Michael (1972). Cleopatra. Londres: Weidenfeld and Nicolson; Richard Clay (the Chaucer Press). ISBN978-0-297-99502-9
Devido às discrepâncias nos trabalhos acadêmicos, nos quais alguns consideram Cleópatra VI uma filha de Ptolemeu XII ou sua esposa, idêntica à de Cleópatra V, Jones 2006, p. 28 afirma que Ptolemeu XII teve seis filhos, enquanto Roller 2010, p. 16 menciona apenas cinco. Jones, Prudence J. (2006). Cleopatra: a sourcebook. Norman, OK: University of Oklahoma Press. ISBN978-0-8061-3741-4 —— (2010). Cleopatra: a biography. Oxford: Oxford University Press. ISBN978-0-19-536553-5
Para mais informações e validação, consulte Grant 1972, pp. 12–13. Em 1972, Michael Grant calculou que 6 mil talentos, o preço da taxa de Ptolemeu XII por receber o título de amigo e aliado do povo romano dos triúnviros Pompeu e Júlio César, valeria cerca de 7 milhões de libras esterlinas, aproximadamente a receita anual total do imposto para o Egito ptolemaico. Grant, Michael (1972). Cleopatra. Londres: Weidenfeld and Nicolson; Richard Clay (the Chaucer Press). ISBN978-0-297-99502-9
Fletcher 2008, p. 87 descreveu a pintura de Herculano mais adiante: "O cabelo de Cleópatra era mantido por seu cabeleireiro Eiras. Embora perucas artificiais estabelecidas no tradicional estilo tripartido de cabelo longo e reto fossem necessárias para aparições diante dos súditos egípcios, uma opção mais prática para o uso diário era o 'penteado de melão', no qual seus cabelos naturais eram puxados para trás em seções parecidas com as linhas de um melão e depois presas num coque na parte de trás da cabeça. Um estilo de marca registrada de Arsínoe II e Berenice II, o estilo havia caído de moda por quase dois séculos até ser revivido por Cleópatra; no entanto, como tradicionalista e inovadora, ela usava sua versão sem o véu da cabeça do antecessor. E considerando que ambos eram loiros como Alexandre, Cleópatra pode muito bem ter sido ruiva, a julgar pelo retrato de uma mulher de cabelos flamejantes usando o diadema real cercado por motivos egípcios que foram identificados como Cleópatra." Fletcher, Joann (2008). Cleopatra the Great: The Woman Behind the Legend. Nova Iorque: Harper. ISBN978-0-06-058558-7
Fletcher 2008, pp. 76–77 expressa pouca dúvida sobre isso: "deposto no final do verão 58 a.C. e temendo por sua vida, Auleta havia fugido de seu palácio e de seu reino, embora não estivesse completamente sozinho. Por uma fonte grega é revelado que ele foi acompanhado 'com uma de suas filhas', e como a mais velha Berenice IV era monarca, e a mais jovem, Arisone, pouco mais que uma criança, presume-se que esta deve ter sido sua filha favorita e do meio, Cleópatra, de onze anos." Fletcher, Joann (2008). Cleopatra the Great: The Woman Behind the Legend. Nova Iorque: Harper. ISBN978-0-06-058558-7
Para mais informações sobre o financista romano Rabírio, bem como os gabinianos deixados no Egito por Gabínio, veja Grant 1972, pp. 18–19. Grant, Michael (1972). Cleopatra. Londres: Weidenfeld and Nicolson; Richard Clay (the Chaucer Press). ISBN978-0-297-99502-9
Roller 2010, p. 70 escreveu o seguinte sobre César e seu parentesco com Cesarião: "A questão do parentesco tornou-se tão emaranhada na guerra de propaganda entre Antônio e Otaviano no final dos anos 30 a.C. – era essencial um lado provar e que o outro rejeitasse o papel de César – que hoje é impossível determinar a resposta real do ditador. A informação existente é quase contraditória: foi dito que César negou a paternidade em seu testamento, mas a reconheceu em particular e permitiu o uso do nome Cesarião. Seu partidário Caio Ópio escreveu um panfleto provando que Cesarião não era filho dele, e Caio Hélvio Cina – o poeta que foi morto por desordeiros após a oração fúnebre de Antônio – foi preparado em 44 a.C. para criar legislação que permitisse a César casar com quantas mulheres desejasse para ter filhos. Embora grande parte da discussão tenha sido gerada após sua morte, parece que o mesmo desejava ser o mais discreto possível sobre a criança, mas teve de lidar com as repetidas afirmações de Cleópatra." —— (2010). Cleopatra: a biography. Oxford: Oxford University Press. ISBN978-0-19-536553-5
Como explicado por Burstein 2004, p. 23, Cleópatra apresentou-se como Ísis na aparência da deusa grega Afrodite, encontrando seu divino marido, Osíris, na forma do deus grego Dioniso, que os sacerdotes do Templo de Ártemis em Éfeso haviam associado a Antônio antes deste encontro com a rainha. De acordo com Brown 2011, um culto ao redor de Ísis se espalhou pela região por centenas de anos, e Cleópatra, como muitas de suas antecessoras, procurou se identificar com a deusa egípcia e ser venerada. Além disso, algumas moedas sobreviventes também a descrevem como Vênus–Afrodite, como explicado por Fletcher 2008, p. 205. Burstein, Stanley M. (2004). The Reign of Cleopatra. Westport, CT: Greenwood Press. ISBN978-0-313-32527-4 Brown, Chip (julho de 2011). «The Search for Cleopatra». National GeographicFletcher, Joann (2008). Cleopatra the Great: The Woman Behind the Legend. Nova Iorque: Harper. ISBN978-0-06-058558-7
Roller 2010, p. 100 diz que não está claro se Antônio e Cleópatra já foram realmente casados. Burstein 2004, pp. xxii, 29 diz que o casamento selou publicamente a aliança de ambos e, desafiando Otaviano, ele se divorciaria de Otávia em 32 a.C.. As moedas de Antônio e Cleópatra os relatam da maneira típica de um casal real helenístico, conforme explicado por Roller 2010, p. 100. —— (2010). Cleopatra: a biography. Oxford: Oxford University Press. ISBN978-0-19-536553-5 Burstein, Stanley M. (2004). The Reign of Cleopatra. Westport, CT: Greenwood Press. ISBN978-0-313-32527-4 —— (2010). Cleopatra: a biography. Oxford: Oxford University Press. ISBN978-0-19-536553-5
Walker 2001, p. 312 escreveu o seguinte sobre o relevo na prataria dourada: "Visivelmente montada na cornucópia, há uma lua dourada crescente colocada em uma pinha. Em torno dela estão romãs empilhadas e cachos de uvas. Gravadas no chifre estão imagens de Hélio (o sol), na forma de uma jovem vestida com uma capa curta, com o penteado de Alexandre, o Grande, a cabeça cercada por raios ... Os símbolos na cornucópia podem de fato ser lidos como referências à casa real ptolemaica e especificamente a Cleópatra Selene, representada na lua crescente, e a seu irmão gêmeo, Alexandre Hélio, cujo destino final após a conquista do Egito é desconhecido. A víbora parece estar mais ligada à pantera e aos símbolos intermediários da fecundidade do que ao suicídio de Cleópatra VII. O escalpo de elefante pode ser referência ao status de Cleópatra Selene como governante, com Juba II, da Mauritânia. A correspondência visual com a cabeça velada de Cherchel incentiva essa identificação, e muitos dos símbolos usados no prato também aparecem nas moedas de Juba II." —— (2001). «324 Gilded silver dish, decorated with a bust perhaps representing Cleopatra Selene». In: Walker, Susan; Higgs, Peter. Cleopatra of Egypt: from History to Myth. Princeton, NJ: Princeton University Press (British Museum Press). p. 312–313. ISBN978-0-691-08835-8
Burstein 2004, p. 30 escreveu que Virgílio, em sua Eneida, descreve a Batalha de Áccio contra Cleópatra "como um conflito de civilizações no qual Otaviano e os deuses romanos preservaram a Itália de ser conquistada por Cleópatra e pelos bárbaros deuses com cabeça de animal do Egito." Burstein, Stanley M. (2004). The Reign of Cleopatra. Westport, CT: Greenwood Press. ISBN978-0-313-32527-4
Fletcher 2008, p. 205 escreveu o seguinte: "Cleópatra foi a única mulher ptolemaica a emitir moedas em seu próprio nome, algumas retratando-a como Vênus-Afrodite. César seguiu seu exemplo e, dando o mesmo passo ousado, tornou-se o primeiro romano vivo a aparecer em moedas, seu perfil ligeiramente magro acompanhado pelo título Parens Patriae, 'Pai da Pátria'." Fletcher, Joann (2008). Cleopatra the Great: The Woman Behind the Legend. Nova Iorque: Harper. ISBN978-0-06-058558-7
Para obter mais informações e validação da fundação do Egito helenístico pelos ancestrais de Alexandre, o Grande e Cleópatra, remontando a Ptolemeu Sóter, consulte Grant 1972, pp. 7–8 e Jones 2006, p. 3. Grant, Michael (1972). Cleopatra. Londres: Weidenfeld and Nicolson; Richard Clay (the Chaucer Press). ISBN978-0-297-99502-9 Jones, Prudence J. (2006). Cleopatra: a sourcebook. Norman, OK: University of Oklahoma Press. ISBN978-0-8061-3741-4
Grant 1972, p. 5 argumenta que a avó de Cleópatra, ou seja, a mãe do faraó, pode ter sido síria (embora admitindo que "é possível que ela também fosse parcialmente grega"), mas quase certamente não egípcia, porque há apenas uma amante egípcia conhecida de um governante ptolemaico ao longo de toda a sua dinastia. Grant, Michael (1972). Cleopatra. Londres: Weidenfeld and Nicolson; Richard Clay (the Chaucer Press). ISBN978-0-297-99502-9
Schiff 2011, p. 42 argumenta ainda que, considerando a ascendência de Cleópatra, ela não era de pele escura, embora note que provavelmente não estava entre os Ptolemeus com características loiras, e teria uma pele cor de mel, citando como evidência que seus parentes foram descritos dessa forma e, presumivelmente, "isso também se aplicaria a ela." Goldsworthy 2010, pp. 127, 128 concorda com isso, argumentando que Cleópatra, tendo sangue macedônio com um pouco de sírio, provavelmente não tinha pele escura (como a propaganda romana nunca mencionou isso), escrever uma "pele mais clara é um pouco mais provável considerando sua ancestralidade", embora também observa que ela poderia ter uma "tez mediterrânea mais escura" por causa de sua ancestralidade mista. Grant 1972, p. 5 concorda com a especulação de Goldsworthy sobre a cor de pele dela, que embora quase certamente não fosse egípcia, Cleópatra tinha uma aparência mais escura devido ao fato de ser grega misturada com persas e possível ascendência síria. Preston 2009, p. 77 concorda com Grant que, considerando essa ancestralidade, Cleópatra era "quase certamente de cabelos escuros e pele morena." Bradford 2000, p. 14 sustenta que é "razoável inferir" que Cleópatra tinha cabelos escuros e "pele morena clara". Schiff, Stacy (2011). Cleopatra: A Life. [S.l.]: Random House. ISBN978-0-7535-3956-9Goldsworthy, Adrian Keith (2010). Antony and Cleopatra. New Haven, CT: Yale University Press. ISBN978-0-300-16534-0Grant, Michael (1972). Cleopatra. Londres: Weidenfeld and Nicolson; Richard Clay (the Chaucer Press). ISBN978-0-297-99502-9 Preston, Diana (2009). Cleopatra and Antony: Power, Love, and Politics in the Ancient World. Nova Iorque: Walker and Company. ISBN978-0-8027-1738-2Bradford, Ernle (2000) [1971]. Cleopatra. [S.l.]: Penguin Group. ISBN978-0-14-139014-7
Para mais informações sobre a identidade da mãe de Cleópatra, consulte Burstein 2004, p. 11, Fletcher 2008, p. 73, Goldsworthy 2010, pp. 127, 128, Grant 1972, p. 4, e Roller 2010, pp. 165–166. Joann Fletcher considera essa hipótese duvidosa e carente de evidências. Stanley M. Burstein afirma que fortes evidências circunstanciais sugerem que a mãe de Cleópatra poderia ter sido membro da família sacerdotal de Ptá, mas que os historiadores geralmente assumem que sua mãe era Cleópatra V Trifena, esposa de Ptolemeu XII. Adrian Goldsworthy descarta a ideia de que a mãe dela fosse membro de uma família sacerdotal egípcia como "pura conjectura", acrescentando que Cleópatra V ou uma concubina "provavelmente de origem grega" seria a mãe de Cleópatra VII. Michael Grant sustenta que Cleópatra V era provavelmente a mãe de Cleópatra VII. Duane W. Roller observa que, embora Cleópatra pudesse ter sido filha da família sacerdotal de Ptá, a outra candidata principal seria Cleópatra VI, mantendo a incerteza decorrente da "perda de favor" de Cleópatra V/VI, o que "obscureceu a questão." Burstein, Stanley M. (2004). The Reign of Cleopatra. Westport, CT: Greenwood Press. ISBN978-0-313-32527-4Fletcher, Joann (2008). Cleopatra the Great: The Woman Behind the Legend. Nova Iorque: Harper. ISBN978-0-06-058558-7Goldsworthy, Adrian Keith (2010). Antony and Cleopatra. New Haven, CT: Yale University Press. ISBN978-0-300-16534-0Grant, Michael (1972). Cleopatra. Londres: Weidenfeld and Nicolson; Richard Clay (the Chaucer Press). ISBN978-0-297-99502-9 —— (2010). Cleopatra: a biography. Oxford: Oxford University Press. ISBN978-0-19-536553-5
Grant 1972, p. 4 argumenta que, se Cleópatra fosse ilegítima, seus "numerosos inimigos romanos teriam revelado isso ao mundo". Grant, Michael (1972). Cleopatra. Londres: Weidenfeld and Nicolson; Richard Clay (the Chaucer Press). ISBN978-0-297-99502-9
A árvore genealógica e breves discussões dos indivíduos podem ser encontradas em Dodson & Hilton 2004, pp. 268–281. Eles se referem a Cleópatra V como Cleópatra VI e Cleópatra Selene da Síria é chamada Cleópatra V Selene. As linhas pontilhadas no gráfico abaixo indicam uma paternidade possível, mas disputada. Dodson, Aidan; Hilton, Dyan (2004). The Complete Royal Families of Ancient Egypt. Londres: Thames & Hudson. ISBN978-0-500-05128-3
Roller 2010, p. 149 e Skeat 1953, p. 99–100 afirmam que o curto reinado nominal de Cesarião durou 18 dias em agosto de 30 a.C.. Porém, Duane W. Roller, tendo Theodore Cressy Skeat como base, afirma que o reinado de Cesarião "foi essencialmente uma ficção criada pelos cronógrafos egípcios para fechar o vácuo entre a morte de Cleópatra e o controle oficial do Egito (sob o novo faraó, Otaviano)", citando, por exemplo, o Stromata de Clemente de Alexandria (Roller 2010, p. 149, 214, nota 103). Traduzido por Jones 2006, p. 187, Plutarco escreveu em termos vagos que "Otaviano fez com que Cesarião morresse depois, após a morte de Cleópatra." —— (2010). Cleopatra: a biography. Oxford: Oxford University Press. ISBN978-0-19-536553-5Skeat, T. C. (1953). «The Last Days of Cleopatra: A Chronological Problem». The Journal of Roman Studies. 43 (1–2): 98–100. JSTOR297786. doi:10.2307/297786 —— (2010). Cleopatra: a biography. Oxford: Oxford University Press. ISBN978-0-19-536553-5 Jones, Prudence J. (2006). Cleopatra: a sourcebook. Norman, OK: University of Oklahoma Press. ISBN978-0-8061-3741-4
Para uma explicação completa sobre a fundação de Alexandria por Alexandre, o Grande e sua natureza helenística grega durante o período ptolemaico, juntamente com uma pesquisa dos vários grupos étnicos que lá residiram, veja Jones 2006, p. 6. Para mais validação sobre a fundação de Alexandria por Alexandre Magno, veja Jones 2006, p. 6. Jones, Prudence J. (2006). Cleopatra: a sourcebook. Norman, OK: University of Oklahoma Press. ISBN978-0-8061-3741-4 Jones, Prudence J. (2006). Cleopatra: a sourcebook. Norman, OK: University of Oklahoma Press. ISBN978-0-8061-3741-4
Para uma lista de línguas faladas por Cleópatra como mencionado pelo historiador antigo Plutarco, veja Jones 2006, pp. 33–34, que também menciona que os governantes do Egito ptolemaico gradualmente abandonaram a língua macedônia antiga. Jones, Prudence J. (2006). Cleopatra: a sourcebook. Norman, OK: University of Oklahoma Press. ISBN978-0-8061-3741-4
Devido às discrepâncias nos trabalhos acadêmicos, nos quais alguns consideram Cleópatra VI uma filha de Ptolemeu XII ou sua esposa, idêntica à de Cleópatra V, Jones 2006, p. 28 afirma que Ptolemeu XII teve seis filhos, enquanto Roller 2010, p. 16 menciona apenas cinco. Jones, Prudence J. (2006). Cleopatra: a sourcebook. Norman, OK: University of Oklahoma Press. ISBN978-0-8061-3741-4 —— (2010). Cleopatra: a biography. Oxford: Oxford University Press. ISBN978-0-19-536553-5
Jones 2006, p. xiv escreveu que "Otaviano travou uma guerra de propaganda contra Antônio e Cleópatra, enfatizando o status desta como mulher e estrangeira que desejava compartilhar o poder romano." Jones, Prudence J. (2006). Cleopatra: a sourcebook. Norman, OK: University of Oklahoma Press. ISBN978-0-8061-3741-4
Como explicado por Jones 2006, p. 147, "Otaviano teve que seguir uma linha tênue enquanto preparava-se para se envolver em hostilidades abertas com Antônio. Ele teve o cuidado de minimizar associações com a guerra civil, pois o povo romano já havia sofrido muitos anos de conflito e Otaviano poderia correr o risco de perder o apoio caso declarasse guerra a um concidadão." Jones, Prudence J. (2006). Cleopatra: a sourcebook. Norman, OK: University of Oklahoma Press. ISBN978-0-8061-3741-4
Para os relatos traduzidos de Plutarco e Dião, Jones 2006, pp. 194–195 escreveu que o implemento usado para perfurar a pele de Cleópatra era um grampo. Jones, Prudence J. (2006). Cleopatra: a sourcebook. Norman, OK: University of Oklahoma Press. ISBN978-0-8061-3741-4
Jones 2006, p. 187, traduzindo Plutarco, cita Ário Dídimo dizendo a Otaviano que "não é bom ter muitos Césares", o que aparentemente foi suficiente para convencer o romano a matar o herdeiro egípcio. Jones, Prudence J. (2006). Cleopatra: a sourcebook. Norman, OK: University of Oklahoma Press. ISBN978-0-8061-3741-4
Jones 2006, p. 60 especula que o autor de De Bello Alexandrino, escrito em prosa latina entre 46–43 a.C., foi um certo Aulo Hírcio, um oficial militar que serviu sob César. Jones, Prudence J. (2006). Cleopatra: a sourcebook. Norman, OK: University of Oklahoma Press. ISBN978-0-8061-3741-4
Como explicado por Chauveau 2000, pp. 2–3, esta fonte do Egito, datada do reinado de Cleópatra, inclui cerca de 50 papiros em grego antigo, a maior parte oriunda da cidade de Heracleópolis, e apenas alguns papiros de Faium, escritos em egípcio demótico. No geral, este é um conjunto de textos nativos sobreviventes muito menor do que qualquer outro período do Egito Ptolemaico. Chauveau, Michel (2000) [1997]. Egypt in the Age of Cleopatra: History and Society Under the Ptolemies. Traduzido por David Lorton. Ithaca, NY: Cornell University Press. ISBN978-0-8014-8576-3
Para a descrição de Cleópatra feita por Plutarco, que afirmou que sua beleza não era "completamente incomparável", mas disse que ela tinha uma personalidade "cativante" e "estimulante", veja Jones 2006, pp. 32–33. Jones, Prudence J. (2006). Cleopatra: a sourcebook. Norman, OK: University of Oklahoma Press. ISBN978-0-8061-3741-4
A observação de que a bochecha esquerda da Cleópatra do Vaticano já teve uma mão de cupido quebrada foi sugerida pela primeira vez por Ludwig Curtius em 1933. Kleiner concorda com esta avaliação. Veja Kleiner 2005, p. 153, assim como Walker 2008, p. 40 e Curtius 1933, pp. 182–192. Enquanto Kleiner sugeriu que o caroço em cima dessa cabeça de mármore continha talvez um ureu quebrado, Curtius 1933, p. 187 ofereceu a explicação de que outrora ela exibia a representação esculpida de uma joia. Kleiner, Diana E. E. (2005). Cleopatra and Rome. Cambridge, MA: Belknap Press of Harvard University Press. ISBN978-0-674-01905-8 —— (2008). «Cleopatra in Pompeii?». Papers of the British School at Rome. 76: 35–46; 345–8. JSTOR40311128. doi:10.1017/S0068246200000404Curtius, Ludwig (1933). «Ikonographische Beitrage zum Portrar der romischen Republik und der Julisch-Claudischen Familie». RM. 48: 182–243. OCLC633408511Curtius, Ludwig (1933). «Ikonographische Beitrage zum Portrar der romischen Republik und der Julisch-Claudischen Familie». RM. 48: 182–243. OCLC633408511
Para mais informações sobre a pintura na Casa de Giuseppe II em Pompeia e a possível identificação de Cleópatra como uma das figuras, consulte Pucci 2011, pp. 206–207, nota de rodapé 27. Pucci, Giuseppe (2011). «Every Man's Cleopatra». In: Miles, Margaret M. Cleopatra: a sphinx revisited. Berkeley: University of California Press. p. 195–207. ISBN978-0-520-24367-5
Preston 2009, p. 305 chega a uma conclusão semelhante sobre representações egípcias nativas da rainha: "Além de certas esculturas no templo, que de qualquer maneira estão num estilo faraônico altamente estilizado e dão pouca pista da aparência real de Cleópatra, as únicas representações certas dela são aquelas em moedas. A cabeça de mármore no Vaticano é uma das três esculturas geralmente, embora não universalmente, aceitas pelos estudiosos como representações de Cleópatra." Preston, Diana (2009). Cleopatra and Antony: Power, Love, and Politics in the Ancient World. Nova Iorque: Walker and Company. ISBN978-0-8027-1738-2
Para obter mais informações e validação da fundação do Egito helenístico pelos ancestrais de Alexandre, o Grande e Cleópatra, remontando a Ptolemeu Sóter, consulte Grant 1972, pp. 7–8 e Jones 2006, p. 3. Grant, Michael (1972). Cleopatra. Londres: Weidenfeld and Nicolson; Richard Clay (the Chaucer Press). ISBN978-0-297-99502-9 Jones, Prudence J. (2006). Cleopatra: a sourcebook. Norman, OK: University of Oklahoma Press. ISBN978-0-8061-3741-4
Schiff 2011, p. 42 argumenta ainda que, considerando a ascendência de Cleópatra, ela não era de pele escura, embora note que provavelmente não estava entre os Ptolemeus com características loiras, e teria uma pele cor de mel, citando como evidência que seus parentes foram descritos dessa forma e, presumivelmente, "isso também se aplicaria a ela." Goldsworthy 2010, pp. 127, 128 concorda com isso, argumentando que Cleópatra, tendo sangue macedônio com um pouco de sírio, provavelmente não tinha pele escura (como a propaganda romana nunca mencionou isso), escrever uma "pele mais clara é um pouco mais provável considerando sua ancestralidade", embora também observa que ela poderia ter uma "tez mediterrânea mais escura" por causa de sua ancestralidade mista. Grant 1972, p. 5 concorda com a especulação de Goldsworthy sobre a cor de pele dela, que embora quase certamente não fosse egípcia, Cleópatra tinha uma aparência mais escura devido ao fato de ser grega misturada com persas e possível ascendência síria. Preston 2009, p. 77 concorda com Grant que, considerando essa ancestralidade, Cleópatra era "quase certamente de cabelos escuros e pele morena." Bradford 2000, p. 14 sustenta que é "razoável inferir" que Cleópatra tinha cabelos escuros e "pele morena clara". Schiff, Stacy (2011). Cleopatra: A Life. [S.l.]: Random House. ISBN978-0-7535-3956-9Goldsworthy, Adrian Keith (2010). Antony and Cleopatra. New Haven, CT: Yale University Press. ISBN978-0-300-16534-0Grant, Michael (1972). Cleopatra. Londres: Weidenfeld and Nicolson; Richard Clay (the Chaucer Press). ISBN978-0-297-99502-9 Preston, Diana (2009). Cleopatra and Antony: Power, Love, and Politics in the Ancient World. Nova Iorque: Walker and Company. ISBN978-0-8027-1738-2Bradford, Ernle (2000) [1971]. Cleopatra. [S.l.]: Penguin Group. ISBN978-0-14-139014-7
Tyldesley 2017 oferece uma interpretação alternativa do título de Cleópatra VII Tea Filópator como "Cleópatra, a Deusa que ama o Pai". Tyldesley, Joyce (6 de dezembro de 2017). «Cleopatra, Queen of Egypt». Encyclopædia Britannica
A observação de que a bochecha esquerda da Cleópatra do Vaticano já teve uma mão de cupido quebrada foi sugerida pela primeira vez por Ludwig Curtius em 1933. Kleiner concorda com esta avaliação. Veja Kleiner 2005, p. 153, assim como Walker 2008, p. 40 e Curtius 1933, pp. 182–192. Enquanto Kleiner sugeriu que o caroço em cima dessa cabeça de mármore continha talvez um ureu quebrado, Curtius 1933, p. 187 ofereceu a explicação de que outrora ela exibia a representação esculpida de uma joia. Kleiner, Diana E. E. (2005). Cleopatra and Rome. Cambridge, MA: Belknap Press of Harvard University Press. ISBN978-0-674-01905-8 —— (2008). «Cleopatra in Pompeii?». Papers of the British School at Rome. 76: 35–46; 345–8. JSTOR40311128. doi:10.1017/S0068246200000404Curtius, Ludwig (1933). «Ikonographische Beitrage zum Portrar der romischen Republik und der Julisch-Claudischen Familie». RM. 48: 182–243. OCLC633408511Curtius, Ludwig (1933). «Ikonographische Beitrage zum Portrar der romischen Republik und der Julisch-Claudischen Familie». RM. 48: 182–243. OCLC633408511
Curtius 1933, p. 187 escreveu que o caroço danificado na linha do cabelo e no diadema da Cleópatra do Vaticano provavelmente continha uma representação esculpida de uma joia, que Walker 2008, p. 40 compara diretamente à joia vermelha pintada no diadema usado por Vênus, provavelmente Cleópatra, no afresco de Pompeia. Curtius, Ludwig (1933). «Ikonographische Beitrage zum Portrar der romischen Republik und der Julisch-Claudischen Familie». RM. 48: 182–243. OCLC633408511 —— (2008). «Cleopatra in Pompeii?». Papers of the British School at Rome. 76: 35–46; 345–8. JSTOR40311128. doi:10.1017/S0068246200000404
Há discordância acadêmica sobre se os seguintes retratos são considerados "cabeças" ou "bustos". Por exemplo, Raia & Sebesta 2017 usa exclusivamente o primeiro, enquanto Grout 2017b prefere o último. Raia, Ann R.; Sebesta, Judith Lynn (setembro de 2017). «The World of State». College of New Rochelle. Cópia arquivada em 6 de março de 2018 —— (1 de abril de 2017). «Encyclopaedia Romana». Was Cleopatra Beautiful?. University of Chicago
Roller 2010, p. 149 e Skeat 1953, p. 99–100 afirmam que o curto reinado nominal de Cesarião durou 18 dias em agosto de 30 a.C.. Porém, Duane W. Roller, tendo Theodore Cressy Skeat como base, afirma que o reinado de Cesarião "foi essencialmente uma ficção criada pelos cronógrafos egípcios para fechar o vácuo entre a morte de Cleópatra e o controle oficial do Egito (sob o novo faraó, Otaviano)", citando, por exemplo, o Stromata de Clemente de Alexandria (Roller 2010, p. 149, 214, nota 103). Traduzido por Jones 2006, p. 187, Plutarco escreveu em termos vagos que "Otaviano fez com que Cesarião morresse depois, após a morte de Cleópatra." —— (2010). Cleopatra: a biography. Oxford: Oxford University Press. ISBN978-0-19-536553-5Skeat, T. C. (1953). «The Last Days of Cleopatra: A Chronological Problem». The Journal of Roman Studies. 43 (1–2): 98–100. JSTOR297786. doi:10.2307/297786 —— (2010). Cleopatra: a biography. Oxford: Oxford University Press. ISBN978-0-19-536553-5 Jones, Prudence J. (2006). Cleopatra: a sourcebook. Norman, OK: University of Oklahoma Press. ISBN978-0-8061-3741-4
A observação de que a bochecha esquerda da Cleópatra do Vaticano já teve uma mão de cupido quebrada foi sugerida pela primeira vez por Ludwig Curtius em 1933. Kleiner concorda com esta avaliação. Veja Kleiner 2005, p. 153, assim como Walker 2008, p. 40 e Curtius 1933, pp. 182–192. Enquanto Kleiner sugeriu que o caroço em cima dessa cabeça de mármore continha talvez um ureu quebrado, Curtius 1933, p. 187 ofereceu a explicação de que outrora ela exibia a representação esculpida de uma joia. Kleiner, Diana E. E. (2005). Cleopatra and Rome. Cambridge, MA: Belknap Press of Harvard University Press. ISBN978-0-674-01905-8 —— (2008). «Cleopatra in Pompeii?». Papers of the British School at Rome. 76: 35–46; 345–8. JSTOR40311128. doi:10.1017/S0068246200000404Curtius, Ludwig (1933). «Ikonographische Beitrage zum Portrar der romischen Republik und der Julisch-Claudischen Familie». RM. 48: 182–243. OCLC633408511Curtius, Ludwig (1933). «Ikonographische Beitrage zum Portrar der romischen Republik und der Julisch-Claudischen Familie». RM. 48: 182–243. OCLC633408511
Curtius 1933, p. 187 escreveu que o caroço danificado na linha do cabelo e no diadema da Cleópatra do Vaticano provavelmente continha uma representação esculpida de uma joia, que Walker 2008, p. 40 compara diretamente à joia vermelha pintada no diadema usado por Vênus, provavelmente Cleópatra, no afresco de Pompeia. Curtius, Ludwig (1933). «Ikonographische Beitrage zum Portrar der romischen Republik und der Julisch-Claudischen Familie». RM. 48: 182–243. OCLC633408511 —— (2008). «Cleopatra in Pompeii?». Papers of the British School at Rome. 76: 35–46; 345–8. JSTOR40311128. doi:10.1017/S0068246200000404
Pfrommer & Towne-Markus 2001, p. 34 escreveu o seguinte sobre o casamento entre irmãos de Ptolemeu II e Arsínoe II: "Ptolemeu Cerauno, que queria se tornar rei da Macedônia [...] matou os filhos pequenos de Arsínoe na frente dela. Agora rainha sem um reino, Arsínoe fugiu para o Egito, onde foi recebida por seu irmão Ptolemeu II. Não contente, no entanto, em passar o resto de sua vida como hóspede na corte ptolemaica, ela mandou exilar a esposa de Ptolemeu II no Alto Egito e se casou com ele por volta de 275 a.C. Embora tal casamento incestuoso fosse considerado escandaloso pelos gregos, era permitido pelo costume egípcio. Por essa razão, o casamento dividiu a opinião pública em duas facções. O lado leal celebrava o casal como um retorno da união divina de Zeus e Hera, enquanto o outro lado não se abstinha de críticas profusas e obscenas. Um dos comentaristas mais sarcásticos, um poeta com uma caneta muito afiada, teve que fugir de Alexandria. O desafortunado poeta foi pego na costa de Creta pela marinha ptolemaica, colocado em uma cesta de ferro e afogado. Isso e ações semelhantes aparentemente retardaram críticas cruéis." Pfrommer, Michael; Towne-Markus, Elana (2001). Greek Gold from Hellenistic Egypt. Col: Getty Museum Studies on Art. Los Angeles: Getty Publications (J. Paul Getty Trust). ISBN978-0-89236-633-0
Pratt & Fizel 1949, pp. 14–15 rejeitaram a ideia proposta por alguns estudiosos nos séculos XIX e XX de que a pintura talvez fosse feita por um artista do Renascimento italiano. Ambos destacaram o estilo clássico da pintura, preservado nas descrições textuais e na gravura em aço. Argumentaram que era improvável que um pintor do período renascentista tivesse criado obras com materiais encáusticos, conduzido uma pesquisa minuciosa sobre roupas e jóias egípcias do período helenístico, como representado na pintura, e então colocado precariamente nas ruínas do templo egípcio na Vila Adriana. Pratt, Frances; Fizel, Becca (1949). Encaustic Materials and Methods. Nova Iorque: Lear Publishers. OCLC560769
Roller 2010, p. 149 e Skeat 1953, p. 99–100 afirmam que o curto reinado nominal de Cesarião durou 18 dias em agosto de 30 a.C.. Porém, Duane W. Roller, tendo Theodore Cressy Skeat como base, afirma que o reinado de Cesarião "foi essencialmente uma ficção criada pelos cronógrafos egípcios para fechar o vácuo entre a morte de Cleópatra e o controle oficial do Egito (sob o novo faraó, Otaviano)", citando, por exemplo, o Stromata de Clemente de Alexandria (Roller 2010, p. 149, 214, nota 103). Traduzido por Jones 2006, p. 187, Plutarco escreveu em termos vagos que "Otaviano fez com que Cesarião morresse depois, após a morte de Cleópatra." —— (2010). Cleopatra: a biography. Oxford: Oxford University Press. ISBN978-0-19-536553-5Skeat, T. C. (1953). «The Last Days of Cleopatra: A Chronological Problem». The Journal of Roman Studies. 43 (1–2): 98–100. JSTOR297786. doi:10.2307/297786 —— (2010). Cleopatra: a biography. Oxford: Oxford University Press. ISBN978-0-19-536553-5 Jones, Prudence J. (2006). Cleopatra: a sourcebook. Norman, OK: University of Oklahoma Press. ISBN978-0-8061-3741-4
A observação de que a bochecha esquerda da Cleópatra do Vaticano já teve uma mão de cupido quebrada foi sugerida pela primeira vez por Ludwig Curtius em 1933. Kleiner concorda com esta avaliação. Veja Kleiner 2005, p. 153, assim como Walker 2008, p. 40 e Curtius 1933, pp. 182–192. Enquanto Kleiner sugeriu que o caroço em cima dessa cabeça de mármore continha talvez um ureu quebrado, Curtius 1933, p. 187 ofereceu a explicação de que outrora ela exibia a representação esculpida de uma joia. Kleiner, Diana E. E. (2005). Cleopatra and Rome. Cambridge, MA: Belknap Press of Harvard University Press. ISBN978-0-674-01905-8 —— (2008). «Cleopatra in Pompeii?». Papers of the British School at Rome. 76: 35–46; 345–8. JSTOR40311128. doi:10.1017/S0068246200000404Curtius, Ludwig (1933). «Ikonographische Beitrage zum Portrar der romischen Republik und der Julisch-Claudischen Familie». RM. 48: 182–243. OCLC633408511Curtius, Ludwig (1933). «Ikonographische Beitrage zum Portrar der romischen Republik und der Julisch-Claudischen Familie». RM. 48: 182–243. OCLC633408511
Curtius 1933, p. 187 escreveu que o caroço danificado na linha do cabelo e no diadema da Cleópatra do Vaticano provavelmente continha uma representação esculpida de uma joia, que Walker 2008, p. 40 compara diretamente à joia vermelha pintada no diadema usado por Vênus, provavelmente Cleópatra, no afresco de Pompeia. Curtius, Ludwig (1933). «Ikonographische Beitrage zum Portrar der romischen Republik und der Julisch-Claudischen Familie». RM. 48: 182–243. OCLC633408511 —— (2008). «Cleopatra in Pompeii?». Papers of the British School at Rome. 76: 35–46; 345–8. JSTOR40311128. doi:10.1017/S0068246200000404
Newman 1990, pp. 50, 51 (note 29). Newman, Robert (1990). «A Dialogue of Power in the Coinage of Antony and Octavian (44-30 B.C.)». American Journal of Numismatics. 2: 37–63. JSTOR43580166
Reece 2017, p. 203 observa que "os textos fragmentários dos papiros gregos antigos muitas vezes não chegam ao público moderno, mas este sim, e com resultados fascinantes, embora permaneça quase totalmente não reconhecido o fato notável de que a assinatura de uma palavra de Cleópatra contém um flagrante erro de ortografia: γινέσθωι, com um supérfluo iotaadscrito. Esse erro de ortografia "não foi observado pela mídia popular", porém foi "simplesmente transliterado, [...] incluindo, sem comentários, o supérfluo iota adscrito". Mesmo em fontes acadêmicas, o erro de ortografia foi amplamente ignorado ou silenciosamente corrigido (pp. 206–208, 210). Embora descrito como "ortografia 'normal'" (em contraste com a "ortografia 'correta'") por Peter van Minnen (p. 208), o erro ortográfico é "muito mais raro e mais intrigante" do que se esperaria dos papiros gregos do Egito (p. 210)– tão raro, na verdade, que ele ocorre apenas duas vezes nos 70 mil papiros gregos entre o século III a.C. e VIII d.C. no banco de dados do Papyrological Navigator. Isso é especialmente verdade quando se considera que foi adicionada a uma palavra "sem motivo etimológico ou morfológico para ter um iota adscrito" (p. 210) e foi escrito pela "bem educada, nativa da língua grega, rainha do Egito" Cleópatra VII (p. 208). Reece, Steve (2017). «Cleopatra Couldn't Spell (And Neither Can We!)». In: Groton, Anne Harmar. Ab Omni Parte Beatus: Classical Essays in Honor of James M. May. Mundelein, IL: Bolchazy-Carducci Publishers. pp. 201–220. ISBN978-0-86516-843-5. LCCN2017002236. OCLC969973660
Como explicado por Burstein 2004, p. 23, Cleópatra apresentou-se como Ísis na aparência da deusa grega Afrodite, encontrando seu divino marido, Osíris, na forma do deus grego Dioniso, que os sacerdotes do Templo de Ártemis em Éfeso haviam associado a Antônio antes deste encontro com a rainha. De acordo com Brown 2011, um culto ao redor de Ísis se espalhou pela região por centenas de anos, e Cleópatra, como muitas de suas antecessoras, procurou se identificar com a deusa egípcia e ser venerada. Além disso, algumas moedas sobreviventes também a descrevem como Vênus–Afrodite, como explicado por Fletcher 2008, p. 205. Burstein, Stanley M. (2004). The Reign of Cleopatra. Westport, CT: Greenwood Press. ISBN978-0-313-32527-4 Brown, Chip (julho de 2011). «The Search for Cleopatra». National GeographicFletcher, Joann (2008). Cleopatra the Great: The Woman Behind the Legend. Nova Iorque: Harper. ISBN978-0-06-058558-7
Há discordância acadêmica sobre se os seguintes retratos são considerados "cabeças" ou "bustos". Por exemplo, Raia & Sebesta 2017 usa exclusivamente o primeiro, enquanto Grout 2017b prefere o último. Raia, Ann R.; Sebesta, Judith Lynn (setembro de 2017). «The World of State». College of New Rochelle. Cópia arquivada em 6 de março de 2018 —— (1 de abril de 2017). «Encyclopaedia Romana». Was Cleopatra Beautiful?. University of Chicago
Há discordância acadêmica sobre se os seguintes retratos são considerados "cabeças" ou "bustos". Por exemplo, Raia & Sebesta 2017 usa exclusivamente o primeiro, enquanto Grout 2017b prefere o último. Raia, Ann R.; Sebesta, Judith Lynn (setembro de 2017). «The World of State». College of New Rochelle. Cópia arquivada em 6 de março de 2018 —— (1 de abril de 2017). «Encyclopaedia Romana». Was Cleopatra Beautiful?. University of Chicago
Reece 2017, p. 203 observa que "os textos fragmentários dos papiros gregos antigos muitas vezes não chegam ao público moderno, mas este sim, e com resultados fascinantes, embora permaneça quase totalmente não reconhecido o fato notável de que a assinatura de uma palavra de Cleópatra contém um flagrante erro de ortografia: γινέσθωι, com um supérfluo iotaadscrito. Esse erro de ortografia "não foi observado pela mídia popular", porém foi "simplesmente transliterado, [...] incluindo, sem comentários, o supérfluo iota adscrito". Mesmo em fontes acadêmicas, o erro de ortografia foi amplamente ignorado ou silenciosamente corrigido (pp. 206–208, 210). Embora descrito como "ortografia 'normal'" (em contraste com a "ortografia 'correta'") por Peter van Minnen (p. 208), o erro ortográfico é "muito mais raro e mais intrigante" do que se esperaria dos papiros gregos do Egito (p. 210)– tão raro, na verdade, que ele ocorre apenas duas vezes nos 70 mil papiros gregos entre o século III a.C. e VIII d.C. no banco de dados do Papyrological Navigator. Isso é especialmente verdade quando se considera que foi adicionada a uma palavra "sem motivo etimológico ou morfológico para ter um iota adscrito" (p. 210) e foi escrito pela "bem educada, nativa da língua grega, rainha do Egito" Cleópatra VII (p. 208). Reece, Steve (2017). «Cleopatra Couldn't Spell (And Neither Can We!)». In: Groton, Anne Harmar. Ab Omni Parte Beatus: Classical Essays in Honor of James M. May. Mundelein, IL: Bolchazy-Carducci Publishers. pp. 201–220. ISBN978-0-86516-843-5. LCCN2017002236. OCLC969973660
A observação de que a bochecha esquerda da Cleópatra do Vaticano já teve uma mão de cupido quebrada foi sugerida pela primeira vez por Ludwig Curtius em 1933. Kleiner concorda com esta avaliação. Veja Kleiner 2005, p. 153, assim como Walker 2008, p. 40 e Curtius 1933, pp. 182–192. Enquanto Kleiner sugeriu que o caroço em cima dessa cabeça de mármore continha talvez um ureu quebrado, Curtius 1933, p. 187 ofereceu a explicação de que outrora ela exibia a representação esculpida de uma joia. Kleiner, Diana E. E. (2005). Cleopatra and Rome. Cambridge, MA: Belknap Press of Harvard University Press. ISBN978-0-674-01905-8 —— (2008). «Cleopatra in Pompeii?». Papers of the British School at Rome. 76: 35–46; 345–8. JSTOR40311128. doi:10.1017/S0068246200000404Curtius, Ludwig (1933). «Ikonographische Beitrage zum Portrar der romischen Republik und der Julisch-Claudischen Familie». RM. 48: 182–243. OCLC633408511Curtius, Ludwig (1933). «Ikonographische Beitrage zum Portrar der romischen Republik und der Julisch-Claudischen Familie». RM. 48: 182–243. OCLC633408511
Curtius 1933, p. 187 escreveu que o caroço danificado na linha do cabelo e no diadema da Cleópatra do Vaticano provavelmente continha uma representação esculpida de uma joia, que Walker 2008, p. 40 compara diretamente à joia vermelha pintada no diadema usado por Vênus, provavelmente Cleópatra, no afresco de Pompeia. Curtius, Ludwig (1933). «Ikonographische Beitrage zum Portrar der romischen Republik und der Julisch-Claudischen Familie». RM. 48: 182–243. OCLC633408511 —— (2008). «Cleopatra in Pompeii?». Papers of the British School at Rome. 76: 35–46; 345–8. JSTOR40311128. doi:10.1017/S0068246200000404
Pratt & Fizel 1949, pp. 14–15 rejeitaram a ideia proposta por alguns estudiosos nos séculos XIX e XX de que a pintura talvez fosse feita por um artista do Renascimento italiano. Ambos destacaram o estilo clássico da pintura, preservado nas descrições textuais e na gravura em aço. Argumentaram que era improvável que um pintor do período renascentista tivesse criado obras com materiais encáusticos, conduzido uma pesquisa minuciosa sobre roupas e jóias egípcias do período helenístico, como representado na pintura, e então colocado precariamente nas ruínas do templo egípcio na Vila Adriana. Pratt, Frances; Fizel, Becca (1949). Encaustic Materials and Methods. Nova Iorque: Lear Publishers. OCLC560769
Elia 1956, pp. 3–7. Elia, Olga (1956) [1955]. «La tradizione della morte di Cleopatra nella pittura pompeiana». Rendiconti dell'Accademia di Archeologia, Lettere e Belle Arti. 30: 3–7. OCLC848857115
Curtius 1933, pp. 184 ff. Abb. 3 Taf. 25–27.. Curtius, Ludwig (1933). «Ikonographische Beitrage zum Portrar der romischen Republik und der Julisch-Claudischen Familie». RM. 48: 182–243. OCLC633408511