Analysis of information sources in references of the Wikipedia article "Controvérsias envolvendo o governo Jair Bolsonaro" in Portuguese language version.
É importante levar em consideração os objetivos por trás da empresa de ciberativismo intitulada “Brasil Paralelo” ao utilizar a internet para divulgar informações com um caráter de “pseudociência”: disseminar conteúdos históricos sob um viés político autodeclarado como de direita política e cristão, estimulando um ataque a conteúdos que fujam dessa perspectiva.
O privilégio foi concedido pela equipe de Bolsonaro a essa e outras páginas, como o Conexão Política e o Brasil Paralelo.
Com Bolsonaro no poder, o Brasil Paralelo passou a ganhar muito espaço no MEC. A TV Escola, aquela que Bolsonaro pretendia fechar, tem transmitido o conteúdo do canal em sua programação. A série "Brasil: a última cruzada", do Brasil Paralelo, foi transmitida na íntegra pela TV Escola. O bolsonarismo aparelhou uma emissora pública para divulgar revisionismo histórico de quinta categoria, sempre com o viés católico e reacionário ensinado por Olavo de Carvalho.
Following the failed Munich Beer Hall Putsch of 9 November 1923, Hitler’s arrest and imprisonment and a temporary ban on the party, the right-wing extremist NSDAP, which had tasted little electoral success before 1930, polling between 2.6% and 6.5% of the vote, switched to a pseudo-legal approach.
"Uma coisa que eu falo muito é dessa tendência da esquerda de pegar uma coisa boa, sequestrar, perverter e transformar numa coisa ruim. É mais ou menos o que aconteceu sempre com esses regimes totalitários. Isso tem a ver com o que eu digo que fascismo e nazismo são fenômenos de esquerda", destacou Araújo, na entrevista divulgada em 17 de março pelo "Brasil Paralelo", grupo que propaga a linha de pensamento do ideólogo Olavo de Carvalho.
"Uma coisa que eu falo muito é dessa tendência da esquerda de pegar uma coisa boa, sequestrar, perverter e transformar numa coisa ruim. É mais ou menos o que aconteceu sempre com esses regimes totalitários. Isso tem a ver com o que eu digo que fascismo e nazismo são fenômenos de esquerda", destacou Araújo, na entrevista divulgada em 17 de março pelo "Brasil Paralelo", grupo que propaga a linha de pensamento do ideólogo Olavo de Carvalho.
Merece crédito também o site Brasil Paralelo, criado em 2016 por uma dupla de empreendedores de Porto Alegre, para produzir documentários em vídeo e contribuir para a melhoria da educação e da formação em política e história, sem o viés de esquerda que, na opinião deles, predomina nas escolas do País. Já colheram 88 depoimentos com influenciadores da direita e na semana passada lançaram um filme sobre o impeachment, como contraponto à versão produzida com apoio do PT, focado na ideia do "golpe".
A programação ainda não foi definida, mas salvo algumas exceções, o "line up" dos palestrantes confirmados é de encher os olhos: Olavo de Carvalho, Luiz Felipe Pondé, Hélio Beltrão, Rodrigo Gurgel, Felipe Moura Brasil, Janaína Paschoal, Gilmar Mendes, Alexandre Borges.
A empresa se consolidou, desde sua criação, como a mais robusta entre as empresas que, utilizando as plataformas digitais, e mais especificamente o YouTube, assumiram a linha de frente na chamada “guerra cultural”, peça fundamental da ascensão da extrema-direita e, no caso brasileiro, do bolsonarismo.
Entre as pessoas físicas e jurídicas que se ocupam de espalhar a palavra de Olavo pelo país, encontra-se a produtora Brasil Paralelo. Como se sabe, a empresa é responsável pela criação de conteúdos de história que conciliam falsificação documental, distorções interpretativas, preconceito religioso, inverdades históricas e desonestidade intelectual. Não é difícil comprovar este argumento.
Com Bolsonaro no poder, o Brasil Paralelo passou a ganhar muito espaço no MEC. A TV Escola, aquela que Bolsonaro pretendia fechar, tem transmitido o conteúdo do canal em sua programação. A série "Brasil: a última cruzada", do Brasil Paralelo, foi transmitida na íntegra pela TV Escola. O bolsonarismo aparelhou uma emissora pública para divulgar revisionismo histórico de quinta categoria, sempre com o viés católico e reacionário ensinado por Olavo de Carvalho.
Os vídeos da produtora, que surgiu em 2016, somam 14 milhões de visualizações. Ela é uma peça relevante na chamada guerra cultural, o embate entre esquerda e direita no campo da cultura. Com seus produtos, a Brasil Paralelo se propõe a enfrentar as narrativas de esquerda com versões alternativas para a análise política e a história do país.
O palavrório é mais para iniciados do que iniciantes, salpicado de expressões como "andares ontológicos", "ternário", "anima vs. corpus". Não é exatamente o que espera um bolsonarista afeito ao Olavo das redes sociais, aquele que fala em "cu" e "piroca", que solta pílulas como esta aqui de quinta-feira (4): "Só quem se fode nas revoluções socialistas são os pobres. Os ricos vão para Nova York, Paris ou Londres".
No documentário, a história é narrada de forma a engrandecer o papel da Igreja Católica e da fé na empreitada de Portugal na chegada ao território que seria o Brasil. O genocídio indígena e a história dos negros escravizados são minimizados.
Nos vídeos, uma temática é comum: a infiltração de ideias de esquerda na mídia, na academia e no meio cultural. É recorrente a crítica a um suposto complô de partidos de esquerda, reunidos no Foro de São Paulo, para promover ideias marxistas.
"O Brasil tenta fazer contenção de danos. O governo começou a se dar conta de que a imagem ruim do Brasil no exterior traz consequências em cascata, não é uma coisa que fica restrita à diplomacia. Se a gente começa a perder investimentos ou a deixar de exportar, em função de uma percepção ruim do Brasil, isso é grave".
Os vídeos da produtora, que surgiu em 2016, somam 14 milhões de visualizações. Ela é uma peça relevante na chamada guerra cultural, o embate entre esquerda e direita no campo da cultura. Com seus produtos, a Brasil Paralelo se propõe a enfrentar as narrativas de esquerda com versões alternativas para a análise política e a história do país.
O palavrório é mais para iniciados do que iniciantes, salpicado de expressões como "andares ontológicos", "ternário", "anima vs. corpus". Não é exatamente o que espera um bolsonarista afeito ao Olavo das redes sociais, aquele que fala em "cu" e "piroca", que solta pílulas como esta aqui de quinta-feira (4): "Só quem se fode nas revoluções socialistas são os pobres. Os ricos vão para Nova York, Paris ou Londres".
Entre as pessoas físicas e jurídicas que se ocupam de espalhar a palavra de Olavo pelo país, encontra-se a produtora Brasil Paralelo. Como se sabe, a empresa é responsável pela criação de conteúdos de história que conciliam falsificação documental, distorções interpretativas, preconceito religioso, inverdades históricas e desonestidade intelectual. Não é difícil comprovar este argumento.
Merece crédito também o site Brasil Paralelo, criado em 2016 por uma dupla de empreendedores de Porto Alegre, para produzir documentários em vídeo e contribuir para a melhoria da educação e da formação em política e história, sem o viés de esquerda que, na opinião deles, predomina nas escolas do País. Já colheram 88 depoimentos com influenciadores da direita e na semana passada lançaram um filme sobre o impeachment, como contraponto à versão produzida com apoio do PT, focado na ideia do "golpe".
A programação ainda não foi definida, mas salvo algumas exceções, o "line up" dos palestrantes confirmados é de encher os olhos: Olavo de Carvalho, Luiz Felipe Pondé, Hélio Beltrão, Rodrigo Gurgel, Felipe Moura Brasil, Janaína Paschoal, Gilmar Mendes, Alexandre Borges.
No documentário, a história é narrada de forma a engrandecer o papel da Igreja Católica e da fé na empreitada de Portugal na chegada ao território que seria o Brasil. O genocídio indígena e a história dos negros escravizados são minimizados.
Nos vídeos, uma temática é comum: a infiltração de ideias de esquerda na mídia, na academia e no meio cultural. É recorrente a crítica a um suposto complô de partidos de esquerda, reunidos no Foro de São Paulo, para promover ideias marxistas.
"O Brasil tenta fazer contenção de danos. O governo começou a se dar conta de que a imagem ruim do Brasil no exterior traz consequências em cascata, não é uma coisa que fica restrita à diplomacia. Se a gente começa a perder investimentos ou a deixar de exportar, em função de uma percepção ruim do Brasil, isso é grave".