Fuquiém (Portuguese Wikipedia)

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  • Loureiro, Rui (1992). Algumas Cousas Sabidas da China - Galiote Pereira. Coimbra: Imprensa de Coimbra. p. 13-14. 68 páginas  «E porque foi o princípio dos nossos trabalhos e de virmos a saber desta terra esta comarca de Foquiem, por aqui começarei.» «(Nota. 3) Província de Fukien. Os dois juncos pertencentes a Diogo Pereira, nos quais viajava Galiote Pereira e os seus companheiros foram capturados pelas autoridades marítimas chinesas, ao largo de Fukien em 1549.»
  • Loureiro, Rui (1992). Algumas Cousas Sabidas da China - Galiote Pereira. Coimbra: Imprensa de Coimbra. p. 8. 68 páginas  «(...) a situação no Sul da China alterara-se profundamente, e os dois juncos foram capturados pelas autoridades marítimas chinesas, que os tomaram erradamente por embarcações dedicadas à pirataria»
  • Loureiro, Rui (1992). Algumas Cousas Sabidas da China - Galiote Pereira. Coimbra: Imprensa de Coimbra. p. 9. 68 páginas  «<Os prisioneiros portugueses, juntamente com os tripulantes chineses e malaqueses foram conduzidos a Chüan-chow e depois a Fuchou, capital da província de Fukien»
  • Loureiro, Rui (1992). Algumas Cousas Sabidas da China - Galiote Pereira. Coimbra: Imprensa de Coimbra. p. 9. 68 páginas  «Aí ficaram mais de um ano. Logo após a captura, alguns portugueses, assim como cerca de noventa tripulantes chineses, foram sumariamente executados, sem julgamento. Foi graças a esta execução, contudo, que foi possível a ulterior libertação dos portugueses. As autoridades chinesas locais haviam excedido as suas competências judiciais ao executar os prisioneiros sem qualquer ratificação imperial da sentença, o que constituía uma ofensa extremamente grave na China da época Ming (1368-1644).»
  • Loureiro, Rui (1992). Algumas Cousas Sabidas da China - Galiote Pereira. Coimbra: Imprensa de Coimbra. p. 10. 68 páginas  «Alegando abuso de poderes, especialmente depois de se ter descoberto que dentre os executados se encontrava um fidalgo chinês, com familiares na corte imperial, os inimigos do vice-rei Chu Huan conseguiram que a corte imperial nomeasse uma comissão de inquérito para investigar os acontecimentos ligados ao apresamento dos juncos (...) O relatório que resultou da dessava foi completamente desfavorável às autoridades provinciais chinesas, reconhecendo a falsidade das acusações de pirataria feitas aos portugueses, bem como um total desleixo na tramitação judicial, ao ponto de terem sido ordenadas execuções sumárias dos prisioneiros, sem que os mesmos tivessem sido identificados ou qualquer processo judicial tivesse sido aberto sequer. (...) Antecipando-se ao castigo imperial, Chu Huan suicidou-se. (...) as fontes chinesas da época citadas por alguns historiadores confirmam que a comissão de inquérito, ao condenar Chu Huan, estava necessariamente a ilibar os prisioneiros portugueses de qualquer culpa.»

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