Veja Paquimeres, De Michaele Palaeologo, V.15; Gregoras, Rhomaïke Historia, V.2, §§6-7. Embora seja costumeiro representar a mudança de ideia de Beco como uma "conversão" da ortodoxia para o catolicismo, alguns estudiosos atuais disputam este ponto de vista; veja Gerhard Richter, “Johannes Bekkos und sein Verhältnis zur römischen Kirche,” Byzantinische Forschungen 15 (1990), 167-217, e A. Riebe, Rom in Gemeinschaft mit Konstantinopel (2005), passim. Por outro lado, Vitalien Laurent relembra, com respeito a uma carta escrita por Beco para o papa João XXI em 1277, que "a literatura bizantina na realidade não conhece outro texto no qual os direitos do pontífice romano são tão explicita e solenemente reconhecidos" (Laurent, Les regestes des actes du patriarcat de Constantinople, vol. I, fasc. IV [Paris 1971], pp. 255 f.), e Peter Gilbert diz que a mudança de ideia foi genuína: "não pode ser atribuído meramente ao interesse pessoal ou considerações políticas, e ela [a mudança de ideia] determinou o curso subsequente da carreira de Beco" (Peter Gilbert, Not an Anthologist: John Bekkos as a Reader of the Fathers, in Communio 36 (Summer 2009), p. 269).