Em 1828 tomou para si a chefia das divisões ligeiras de Trás os Montes e Minho na ocasião em que se deu a revolta do Porto e comandava a 4.a divisão, no Porto, quando em 1832 se deu o desembarque do Mindelo dos liberais. As autoridades miguelistas que não contavam com tal sucesso, nenhumas providências tinham tomado contra tal eventualidade. Em face das notícias, o general, na manhã de 8 de Julho de 1832, mandou recolher os dinheiros dos cofres públicos da Companhia Vinícola do Douro, destacou a 3.a brigada para a costa junto a Vila do Conde, sob o comando do brigadeiro José Cardoso Meneses, e foi ele próprio com outra fracção das forças disponíveis, milicianos de Braga e 60 dragões de Chaves, guarnecer outra zona litoral, mais a Sul, a praia do Lavre, acima de Leça. Atacadas estas forças pelos atiradores de D. Pedro e cortadas as comunicações entre os dois generais absolutistas, teve o visconde de Santa Marta de retroceder sobre Matosinhos e recolher pela noite ao Porto, com 13.000 homens, ali resolveu evacuar a cidade. As forças recuaram para Grijó e depois para Oliveira de Azeméis, onde se realizou a concentração das várias forças que defendiam a causa de D. Miguel, pois Cardoso Meneses tinha feito uma marcha exaustiva, rodeando o Porto. Avançaram as tropas até Vila Nova de Gaia e uma parte delas passou a 20 de Agosto de 1832 para a margem norte do Douro, tendo se estas últimas batido contra os liberais em Valongo e na Batalha de Ponte Ferreira. Num esforço combinado com o general Póvoas, conseguiu então fechar o cerco do Porto. A rivalidade entre estes dois chefes miguelistas frustrou todo o plano e impediu uma vitória decisiva na acção na referida ponte. O Visconde de Santa Marta não se apercebeu da confusão que pôs em debandada as forças liberais para o Porto e retirou-se por seu lado para Oliveira de Azeméis. Mais tarde conseguiu ocupar Penafiel e não prosseguiu na acção perante a propositada inércia do general Póvoas.
A fim de anular os efeitos desta rivalidade, o governo miguelista nomeou Gaspar Teixeira para o lugar de comandante chefe do exército, porém este general não foi mais feliz e veio pouco depois a ser substituído de novo pelo visconde de Santa Marta, que estabeleceu o seu quartel general em Águas Santas.
Operou novamente o cerco do Porto, mas limitou se a esperar que os sitiados se rendessem à míngua, em vez de desenvolver o ataque à cidade. O governo miguelista demitiu-o, por este facto, em 21 de Fevereiro de 1833, e fê-lo substituir pelo conde de São Lourenço, que nenhum êxito conseguiu - Dicionário dos mais ilustres VAÍA, José de Sousa Pereira de Sampaio, Trasmontanos e Alto Durienses, coordenado por Barroso da Fonte, Editora Cidade Berço, Guimarães, volume II.