António Figueira (20 de Abril de 2007). «Um conceito que é uma vergonha». 5 Dias, Fernando Sobral: “Novas Oportunidades”, como conceito, é uma vergonha. Vende a ideia de que as pessoas que passam a ferro, os caixas de lojas ou os executantes de milhares de tarefas indispensáveis à sociedade, são Zés Ninguém. Cria a noção de que se todos aderirem às “Novas Oportunidades”, o sucesso chegará por e-mail. Alguém, claro, terá de fornecer esses trabalhos aparentemente inúteis neste novo conceito. Mas, a acreditar na lógica do Governo, para isso estão cá os brasileiros, os angolanos, os ucranianos e os que não têm direito às oportunidades. Para Sócrates quem não é célebre não interessa e quem não é reconhecido não tem identidade. Esta campanha do Governo não vende ilusões: trafica desejos. E está a alimentar ainda mais um conceito cruel que se desenvolveu na sociedade portuguesa: conhecem-te, existes. “Novas Oportunidades” é a cara do PS “terceira via” de Sócrates. O sucesso está acima de todos os valores. E deve achincalhar o trabalho útil, mas invisível. “Novas Oportunidades” é, simplesmente, um filme de terror governamental. Com sabor a caramelo.”.
«A Página da Educação». A Página. Arquivado do original em 26 de outubro de 2007 A Página da Educação, "Estas considerações surgem como necessárias à problematização e questionamento da bondade da muito propalada "Iniciativa Novas Oportunidades", nomeadamente no eixo de intervenção jovens. Se "fazer do nível secundário o patamar mínimo de qualificação para jovens e adultos" se nos afigura como um objectivo socialmente louvável, concretizá-lo pela expansão da oferta das fileiras menos prestigiadas do secundário, segmento com clara sobre-representação das categorias sociais mais desfavorecidas (cursos profissionalizantes), e que proporcionam acesso às ocupações com remunerações mais modestas, pode criar a ilusão de uma certa democratização (desde logo quantitativa), e até melhorar a posição do país no ranking europeu da escolarização (sempre importante para fins de "cosmética política"),...".
Tânia Laranjo, António Sérgio Azenha, Débora Carvalho, Nuno de Sousa Moreira e Rita F. Batista (25 de Outubro de 2019). «A nova vida de José Sócrates no T5 de luxo na Ericeira». CMTV. Consultado em 11 de Janeiro de 2021 !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (20 de Junho de 2011). «Louvor n.º 660/2011». Diário da República Eletrónico. Consultado em 11 de Janeiro de 2021
Eugénio Rosa (5 de Abril de 2010). «Reforma do Estado não resolveu problema do número de funcionários». Resistir, "factor de sustentabilidade, determinará, só ele, uma redução muito grande nos valores das pensões dos trabalhadores que se reformarem no futuro que poderá atingir -20%", "medidas que determinarão, no futuro, uma redução dos valores das pensões de reforma que poderão atingir -40% segundo a OCDE".
«A Página da Educação». A Página. Arquivado do original em 26 de outubro de 2007 A Página da Educação, "Estas considerações surgem como necessárias à problematização e questionamento da bondade da muito propalada "Iniciativa Novas Oportunidades", nomeadamente no eixo de intervenção jovens. Se "fazer do nível secundário o patamar mínimo de qualificação para jovens e adultos" se nos afigura como um objectivo socialmente louvável, concretizá-lo pela expansão da oferta das fileiras menos prestigiadas do secundário, segmento com clara sobre-representação das categorias sociais mais desfavorecidas (cursos profissionalizantes), e que proporcionam acesso às ocupações com remunerações mais modestas, pode criar a ilusão de uma certa democratização (desde logo quantitativa), e até melhorar a posição do país no ranking europeu da escolarização (sempre importante para fins de "cosmética política"),...".