Analysis of information sources in references of the Wikipedia article "Leandro Narloch" in Portuguese language version.
Tais narrativas de fácil leitura logo cativaram o grande público, mas coube a Narloch com base em um sensacionalismo sem limites obter o maior sucesso no mercado. É notório na leitura de seus livros um ponto em comum, a radicalização da apropriação do passado a partir de valores conservadores e preconceituosos:...
Radicalizando e potencializando as características da escrita histórica feita por historiadores leigos no Brasil, em 2009 apareceu um livro que logo entrou para a lista de best-sellers, alcançando a marca de mais de 100 mil exemplares vendidos em poucas semanas. Trata-se do Guia politicamente incorreto da história do Brasil, de Leandro Narloch (2009). Do ponto de vista da produção da escrita histórica, o texto se apoia na historiografia disponível, ora para corroborar seus argumentos, ora para detratá-la quando dela discorda. Sob a bandeira do “politicamente correto”, mal se disfarça uma visão altamente conservadora, quando não reacionária, retrógrada, eurocêntrica e preconceituosa da/sobre a história do Brasil. Por exemplo, em relação a negros e índios, Narloch reproduz uma interpretação típica das classes senhoriais brasileiras do século XIX segundo a qual a construção do Brasil foi obra de europeus (portugueses) e o Brasil fez-se quase que apesar da existência de negros e índios.
Radicalizando e potencializando as características da escrita histórica feita por historiadores leigos no Brasil, em 2009 apareceu um livro que logo entrou para a lista de best-sellers, alcançando a marca de mais de 100 mil exemplares vendidos em poucas semanas. Trata-se do Guia politicamente incorreto da história do Brasil, de Leandro Narloch (2009). Do ponto de vista da produção da escrita histórica, o texto se apoia na historiografia disponível, ora para corroborar seus argumentos, ora para detratá-la quando dela discorda. Sob a bandeira do “politicamente correto”, mal se disfarça uma visão altamente conservadora, quando não reacionária, retrógrada, eurocêntrica e preconceituosa da/sobre a história do Brasil. Por exemplo, em relação a negros e índios, Narloch reproduz uma interpretação típica das classes senhoriais brasileiras do século XIX segundo a qual a construção do Brasil foi obra de europeus (portugueses) e o Brasil fez-se quase que apesar da existência de negros e índios.
Tais narrativas de fácil leitura logo cativaram o grande público, mas coube a Narloch com base em um sensacionalismo sem limites obter o maior sucesso no mercado. É notório na leitura de seus livros um ponto em comum, a radicalização da apropriação do passado a partir de valores conservadores e preconceituosos:...
O momento mais delicado, obviamente, é aquele em que trata da ditadura. É cada vez mais comum que novos estudos promovam uma releitura menos ideologizada do período e que cada vez menos se fale em "mocinhos" e "bandidos", como sugere Narloch. Mas o rapaz toma tão claramente um só partido da dicotomia que diz tentar combater que fica até feio. Chega a dizer coisas duvidosas, que qualquer estudioso sério da ditadura ao menos relativizaria, do tipo: "Qualquer notícia de movimentação comunista era um motivo justo de preocupação. A experiência mostrava que poucos guerrilheiros, com a ajuda de partidários infiltrados nas estruturas do Estado, poderiam sim derrubar o governo."
Tais narrativas de fácil leitura logo cativaram o grande público, mas coube a Narloch com base em um sensacionalismo sem limites obter o maior sucesso no mercado. É notório na leitura de seus livros um ponto em comum, a radicalização da apropriação do passado a partir de valores conservadores e preconceituosos:...
Radicalizando e potencializando as características da escrita histórica feita por historiadores leigos no Brasil, em 2009 apareceu um livro que logo entrou para a lista de best-sellers, alcançando a marca de mais de 100 mil exemplares vendidos em poucas semanas. Trata-se do Guia politicamente incorreto da história do Brasil, de Leandro Narloch (2009). Do ponto de vista da produção da escrita histórica, o texto se apoia na historiografia disponível, ora para corroborar seus argumentos, ora para detratá-la quando dela discorda. Sob a bandeira do “politicamente correto”, mal se disfarça uma visão altamente conservadora, quando não reacionária, retrógrada, eurocêntrica e preconceituosa da/sobre a história do Brasil. Por exemplo, em relação a negros e índios, Narloch reproduz uma interpretação típica das classes senhoriais brasileiras do século XIX segundo a qual a construção do Brasil foi obra de europeus (portugueses) e o Brasil fez-se quase que apesar da existência de negros e índios.