Com base na análise de um corpus de textos literários, folclóricos e musicais de Portugal e do Brasil, Lipsky enumera traços de uma "linguagem pidginizada" que se mantêm nos crioulos de base lexical portuguesa e nas "variedades semicrioulas do português – do Brasil, de Angola e de Moçambique", concluindo que "é evidente que estes pidgins cedos são precursores das variedades vernaculares de hoje, muito embora não exista uma transmissão directa desde o século XV até aos tempos modernos". Ver A transição de Angola para o português vernáculo: estudo morfossintáctico do sintagma nominal, por Liliana Inverno.