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Segundo o jornalista Satoshi Ikeuchi: "Embora o recrutamento forçado de mulheres não tenha sido implementado de forma sistemática, o governo (japonês) deve reconhecer sua responsabilidade moral se qualquer mulher, vítima de fraude, exploração, violência ou outras formas de intimidação por operadores privados, se manifestar para contar sua história. O governo deve fazê-lo porque o exército consentiu a instalação de bordéis para soldados e tinha a responsabilidade de supervisioná-los. Nesse contexto, a questão das chamadas mulheres de conforto foi investida com extrema importância como o epítome do pecado japonês, tornando-se o ponto focal da controvérsia. O esforço excessivo de esquerdistas e liberais em politizar essa questão, estendendo a noção de coerção ao extremo, resultou em alienar grande parte da nação. A intenção aberta de conluio com o crescente nacionalismo hostil na Coreia e na China também endureceu as mentes de muitos no Japão." 25 de abril de 2007. Satoshi Ikeuchi, Superando a mentalidade do pós-guerra, Daily Yomuri Online, 25 de abril de 2007.