Chomsky é citado em Riemsdijk & Huybregts 1982, p. 63: "Este, [Syntactic Structures], eram notas de um curso de graduação no MIT. Van Schooneveld, [linguista holandês associado a Mouton], apareceu aqui uma vez e olhou algumas de minhas anotações do curso de graduação que estava ministrando e disse que deveria publicá-lo." Em (Dillinger & Palácio 1997, pp. 162–163), Chomsky relata: "Na época, a Mouton estava publicando quase tudo. Então eles decidiram que iriam publicá-lo junto com milhares de outras coisas inúteis que estavam saindo. Esta a trajetória de Syntactic Structures: anotações de um curso para jovens cientistas da graduação publicadas acidentalmente na Europa." A publicação de Syntactic structures também foi discutida em Noordegraaf 2001 e van Schooneveld 2001. Riemsdijk, Henk C. van.; Huybregts, Riny (1982), The Generative Enterprise: A Discussion, Dordrecht, Holland: Foris Publications Dillinger, Mike; Palácio, Adair (1997), «Lingüística gerativa: Desenvolvimento e Perspectivas uma Entrevista com Noam Chomsky», DELTA: Documentação de Estudos Em Lingüística Teórica e Aplicada, 13 (No. Especial São Paulo): 199–235, doi:10.1590/S0102-44501997000300007 Noordegraaf, Jan (2001), «On the publication date of Syntactic Structures: A footnote to Murray 1999»(PDF), Historiographia Linguistica, 28 (1–2): 225–228, doi:10.1075/hl.28.1-2.18noo van Schooneveld, Cornelis H. (2001), «A brief comment re Jan Noordegraaf's "On the publication date of Syntactic Structures"», Historiographia Linguistica, 28 (3), doi:10.1075/hl.28.3.19sch
Newmeyer 1987, p. 24 escreve que “os exemplos [de Chomsky] foram ilustrados simultaneamente com a demonstração de que gramáticas contendo as regras de transformação mais poderosas podem lidar com os mesmos fenômenos de uma maneira elegante e reveladora.” Newmeyer, Frederick J. (1987), Linguistic Theory in America, ISBN978-0125171519 2 ed. , San Diego, California: Academic Press
De acordo com Steinberg, Hiroshi & Aline 2013, p. 371: "[O sistema de regras gerativas de Chomsky] foi mais poderoso que qualquer coisa ... que os psicolinguistas tinham até então à sua disposição. [Era] de interesse especial para esses teóricos. Muitos psicólogos atribuíram rapidamente sistemas gerativos às mentes dos falantes e abandonaram ... o behaviorismo." Steinberg, Danny D.; Hiroshi, Nagata; Aline, David P. (2013), Psycholinguistics: Language, Mind and World, ISBN9781317900566, Routledge
Boden 2006, p. 648 escreve: "[Artigos como "Three Models"] tiveram uma influência enorme e duradoura na ciência da computação pura" e que eles são citados em "qualquer introdução ao design de compiladores". Hopcroft & Ullman 1979, p. 9 a noção de gramática livre de contexto de Chomsky ... ajudou imensamente a especificação de linguagens de programação." Boden, Margaret (2006), Mind as Machine: A History of Cognitive Science, ISBN978-0-19-924144-6, Oxford: Oxford University Press Hopcroft, John E.; Ullman, Jeffrey D. (1979), Introduction to Automata Theory, Languages, and Computation, ISBN978-81-7808-347-6 1st ed. , Addison-Wesley
Em particular, Chomsky escreveu um artigo científico em 1956 intitulado "Three Models for the Description of Language", publicado no periódico tecnológico IRE Transactions on Information Theory (Chomsky 1956). Ele apresenta muitos dos conceitos trazidos em Syntactic Structures. Chomsky, Noam (1956), «Three models for the description of language»(PDF), IRE Transactions on Information Theory, 2 (3): 113–124, doi:10.1109/TIT.1956.1056813
cogprints.org
Em Chomsky 1959, Chomsky escreve que estava "seguindo um uso técnico familiar do termo 'gerar', cf. Post 1944". Em Chomsky 1965, p. 9, Chomksy justifica sua escolha pelo termo, dizendo que "o termo 'gerar' é familiar no sentido lógico pretendido aqui, particularmente na teoria dos sistemas combinatórios de Post. Além disso, 'gerar' parece ser o mais apropriado tradução do termo erzeugen de Humboldt, que ele frequentemente usa, ao que parece, essencialmente no sentido aqui pretendido, uma vez que esse uso do termo 'gerar' está bem estabelecido tanto na lógica quanto na tradição da teoria linguística." Chomsky, Noam (1959), «A Review of B. F. Skinner's Verbal Behavior», Language, 35 (1): 26–58, JSTOR411334, doi:10.2307/411334 Post, Emil Leon (1944), «Recursively enumerable sets of positive integers and their decision problems», Bulletin of the American Mathematical Society, 50 (5): 284–316, doi:10.1090/s0002-9904-1944-08111-1 Chomsky, Noam (1965), Aspects of the Theory of Syntax, ISBN978-0-262-52740-8, Cambridge, Massachusetts: MIT Press
Tomalin 2003 escreve que "É claro que o trabalho de Carnap pós-Aufbau (especialmente Logische Syntax der Sprache) influenciou Chomsky diretamente até certo ponto." Tomalin, Marcus (2003), «Goodman, Quine, and Chomsky: from a grammatical point of view», Lingua, 113 (12): 1223–1253, CiteSeerX10.1.1.136.6985, doi:10.1016/s0024-3841(03)00017-2
Antes de Chomsky, o linguista e matemático israelita Yehoshua Bar-Hillel já havia apresentado em Bar-Hillel 1953 que as linguagens formais e métodos utilizados na lógica simbólica poderiam ser adaptados para analisar as línguas humanas. Bar-Hillel, Yehoshua (1953), «A Quasi-Arithmetical Notation for Syntactic Description», Language, 29 (1): 47–58, JSTOR410452, doi:10.2307/410452
Em particular, Chomsky escreveu um artigo científico em 1956 intitulado "Three Models for the Description of Language", publicado no periódico tecnológico IRE Transactions on Information Theory (Chomsky 1956). Ele apresenta muitos dos conceitos trazidos em Syntactic Structures. Chomsky, Noam (1956), «Three models for the description of language»(PDF), IRE Transactions on Information Theory, 2 (3): 113–124, doi:10.1109/TIT.1956.1056813
Chomsky é citado em Riemsdijk & Huybregts 1982, p. 63: "Este, [Syntactic Structures], eram notas de um curso de graduação no MIT. Van Schooneveld, [linguista holandês associado a Mouton], apareceu aqui uma vez e olhou algumas de minhas anotações do curso de graduação que estava ministrando e disse que deveria publicá-lo." Em (Dillinger & Palácio 1997, pp. 162–163), Chomsky relata: "Na época, a Mouton estava publicando quase tudo. Então eles decidiram que iriam publicá-lo junto com milhares de outras coisas inúteis que estavam saindo. Esta a trajetória de Syntactic Structures: anotações de um curso para jovens cientistas da graduação publicadas acidentalmente na Europa." A publicação de Syntactic structures também foi discutida em Noordegraaf 2001 e van Schooneveld 2001. Riemsdijk, Henk C. van.; Huybregts, Riny (1982), The Generative Enterprise: A Discussion, Dordrecht, Holland: Foris Publications Dillinger, Mike; Palácio, Adair (1997), «Lingüística gerativa: Desenvolvimento e Perspectivas uma Entrevista com Noam Chomsky», DELTA: Documentação de Estudos Em Lingüística Teórica e Aplicada, 13 (No. Especial São Paulo): 199–235, doi:10.1590/S0102-44501997000300007 Noordegraaf, Jan (2001), «On the publication date of Syntactic Structures: A footnote to Murray 1999»(PDF), Historiographia Linguistica, 28 (1–2): 225–228, doi:10.1075/hl.28.1-2.18noo van Schooneveld, Cornelis H. (2001), «A brief comment re Jan Noordegraaf's "On the publication date of Syntactic Structures"», Historiographia Linguistica, 28 (3), doi:10.1075/hl.28.3.19sch
Oenbring 2009 observa que a crítica de Lees era "hiperbólica", com linguagem "carregada", enquanto Harris 1993 refere-se a Lees como o "Huxley de Chomsky", tipo de "bulldog" proselitista à Thomas Henry Huxley defensor das teorias da evolução de Charles Darwin. Voegelin 1958 considera Lees como o "explicador de Chomsky". Já o próprio Chomsky considera sua crítica "provocativa" (Chomsky 1975, p. 3.) Oenbring, Raymond (2009), Scientific rhetoric and disciplinary identity: A critical rhetorical history of generative grammar, University of Washington Harris, Randy Allen (1993), The Linguistics Wars, ISBN9780195098341, New York: Oxford University PressVoegelin, Charles F (1958), «Review of Noam Chomsky, Syntactic Structures», International Journal of American Linguistics, 24 (3): 229–231, doi:10.1086/464460 Chomsky, Noam (1975), The Logical Structure of Linguistic Theory, ISBN978-0-306-30760-7, New York: Plenum
De acordo com Heitner 2005: "[A sentença de Carnap] na verdade tem o duplo dever de demonstrar a "autonomia" das estruturas sintática e fonológica, uma indicação de que não apenas as sentenças podem ser reconhecidas como sintaticamente bem formadas, mas também palavras individuais como fonologicamente bem formadas independente da semântica." Heitner, R. M. (2005), «An odd couple: Chomsky and Quine on the phoneme», Language Sciences, 27: 1–30, doi:10.1016/j.langsci.2003.11.006
Em Chomsky 1959, Chomsky escreve que estava "seguindo um uso técnico familiar do termo 'gerar', cf. Post 1944". Em Chomsky 1965, p. 9, Chomksy justifica sua escolha pelo termo, dizendo que "o termo 'gerar' é familiar no sentido lógico pretendido aqui, particularmente na teoria dos sistemas combinatórios de Post. Além disso, 'gerar' parece ser o mais apropriado tradução do termo erzeugen de Humboldt, que ele frequentemente usa, ao que parece, essencialmente no sentido aqui pretendido, uma vez que esse uso do termo 'gerar' está bem estabelecido tanto na lógica quanto na tradição da teoria linguística." Chomsky, Noam (1959), «A Review of B. F. Skinner's Verbal Behavior», Language, 35 (1): 26–58, JSTOR411334, doi:10.2307/411334 Post, Emil Leon (1944), «Recursively enumerable sets of positive integers and their decision problems», Bulletin of the American Mathematical Society, 50 (5): 284–316, doi:10.1090/s0002-9904-1944-08111-1 Chomsky, Noam (1965), Aspects of the Theory of Syntax, ISBN978-0-262-52740-8, Cambridge, Massachusetts: MIT Press
Davidson 1967 escreve: "o trabalho recente de Chomsky e outros linguistas está fazendo muito para trazer as complexidades das línguas naturais para o escopo da teoria semântica séria." Davidson, Donald (1967), «Truth and Meaning», Synthese, 17: 304–23, doi:10.1007/bf00485035
Garvin, Paul J. (1954). «Review of Prolegomena to a Theory of Language by Louis Hjelmslev, translated by Francis J. Whitfield». Language. 30 (1): 69–66. JSTOR410221. doi:10.2307/410221
Post 1943, Post 1944 e Pullum & Scholz 2001Post, Emil Leon (1943), «Formal Reductions of the General Combinatorial Decision Problem», American Journal of Mathematics, 65 (2): 197–215, JSTOR2371809, doi:10.2307/2371809 Post, Emil Leon (1944), «Recursively enumerable sets of positive integers and their decision problems», Bulletin of the American Mathematical Society, 50 (5): 284–316, doi:10.1090/s0002-9904-1944-08111-1 Pullum, Geoffrey K.; Scholz, Barbara C. (2001), «On the distinction between model-theoretic and generative-enumerative syntactic frameworks», in: Philippe de Groote; Glyn Morrill; Christian Retore, Logical Aspects of Computational Linguistics: 4th International Conference, Lecture Notes in Artificial Intelligence (2009), Berlin: Springer Verlag, pp. 17–43
Harris 1989 Harris, Randy Allen (1989), «Argumentation in Chomsky's syntactic structures: An exercise in rhetoric of science», Rhetoric Society Quarterly, 19 (2): 105–130, doi:10.1080/02773948909390840
Norbert Hornstein (27 de janeiro de 2017). «On Syntactic Structures». Faculty of Language. Consultado em 18 de julho de 2017
google.com
De Chomsky 1957, p. 103:"...tais noções semânticas como referência, significado e sinonímia não desempenharam nenhum papel na discussão." Chomsky, Noam (1957), Syntactic Structures, ISBN978-3-11-021832-9, The Hague/Paris: Mouton
De Chomsky 1957, p. 102: "Nos §§3-7 delineamos o desenvolvimento de alguns conceitos linguísticos fundamentais em termos puramente formais.." Chomsky, Noam (1957), Syntactic Structures, ISBN978-3-11-021832-9, The Hague/Paris: Mouton
Chomsky 1957, p. 68 afirma: "uma grande variedade de fenômenos aparentemente distintos [na língua inglesa] todos se encaixam de uma forma muito simples e natural quando adotamos o ponto de vista da análise transformacional e que, consequentemente, toda a gramática do inglês passa a ser muito mais simples e ordenada." Chomsky, Noam (1957), Syntactic Structures, ISBN978-3-11-021832-9, The Hague/Paris: Mouton
Em sua introdução de Syntactic Structures (Chomsky 1957, p. ix), o linguista David Lightfoot escreveu que "essa transformação engenhosa ... evitou regras de estrutura de frases desesperadamente complexas e produziu um relato elegante.” Chomsky, Noam (1957), Syntactic Structures, ISBN978-3-11-021832-9, The Hague/Paris: Mouton
Antes de Chomsky, o linguista e matemático israelita Yehoshua Bar-Hillel já havia apresentado em Bar-Hillel 1953 que as linguagens formais e métodos utilizados na lógica simbólica poderiam ser adaptados para analisar as línguas humanas. Bar-Hillel, Yehoshua (1953), «A Quasi-Arithmetical Notation for Syntactic Description», Language, 29 (1): 47–58, JSTOR410452, doi:10.2307/410452
Em Chomsky 1959, Chomsky escreve que estava "seguindo um uso técnico familiar do termo 'gerar', cf. Post 1944". Em Chomsky 1965, p. 9, Chomksy justifica sua escolha pelo termo, dizendo que "o termo 'gerar' é familiar no sentido lógico pretendido aqui, particularmente na teoria dos sistemas combinatórios de Post. Além disso, 'gerar' parece ser o mais apropriado tradução do termo erzeugen de Humboldt, que ele frequentemente usa, ao que parece, essencialmente no sentido aqui pretendido, uma vez que esse uso do termo 'gerar' está bem estabelecido tanto na lógica quanto na tradição da teoria linguística." Chomsky, Noam (1959), «A Review of B. F. Skinner's Verbal Behavior», Language, 35 (1): 26–58, JSTOR411334, doi:10.2307/411334 Post, Emil Leon (1944), «Recursively enumerable sets of positive integers and their decision problems», Bulletin of the American Mathematical Society, 50 (5): 284–316, doi:10.1090/s0002-9904-1944-08111-1 Chomsky, Noam (1965), Aspects of the Theory of Syntax, ISBN978-0-262-52740-8, Cambridge, Massachusetts: MIT Press
Garvin, Paul J. (1954). «Review of Prolegomena to a Theory of Language by Louis Hjelmslev, translated by Francis J. Whitfield». Language. 30 (1): 69–66. JSTOR410221. doi:10.2307/410221
Post 1943, Post 1944 e Pullum & Scholz 2001Post, Emil Leon (1943), «Formal Reductions of the General Combinatorial Decision Problem», American Journal of Mathematics, 65 (2): 197–215, JSTOR2371809, doi:10.2307/2371809 Post, Emil Leon (1944), «Recursively enumerable sets of positive integers and their decision problems», Bulletin of the American Mathematical Society, 50 (5): 284–316, doi:10.1090/s0002-9904-1944-08111-1 Pullum, Geoffrey K.; Scholz, Barbara C. (2001), «On the distinction between model-theoretic and generative-enumerative syntactic frameworks», in: Philippe de Groote; Glyn Morrill; Christian Retore, Logical Aspects of Computational Linguistics: 4th International Conference, Lecture Notes in Artificial Intelligence (2009), Berlin: Springer Verlag, pp. 17–43
Oenbring 2009 observa que a crítica de Lees era "hiperbólica", com linguagem "carregada", enquanto Harris 1993 refere-se a Lees como o "Huxley de Chomsky", tipo de "bulldog" proselitista à Thomas Henry Huxley defensor das teorias da evolução de Charles Darwin. Voegelin 1958 considera Lees como o "explicador de Chomsky". Já o próprio Chomsky considera sua crítica "provocativa" (Chomsky 1975, p. 3.) Oenbring, Raymond (2009), Scientific rhetoric and disciplinary identity: A critical rhetorical history of generative grammar, University of Washington Harris, Randy Allen (1993), The Linguistics Wars, ISBN9780195098341, New York: Oxford University PressVoegelin, Charles F (1958), «Review of Noam Chomsky, Syntactic Structures», International Journal of American Linguistics, 24 (3): 229–231, doi:10.1086/464460 Chomsky, Noam (1975), The Logical Structure of Linguistic Theory, ISBN978-0-306-30760-7, New York: Plenum
Tomalin 2003 escreve que "É claro que o trabalho de Carnap pós-Aufbau (especialmente Logische Syntax der Sprache) influenciou Chomsky diretamente até certo ponto." Tomalin, Marcus (2003), «Goodman, Quine, and Chomsky: from a grammatical point of view», Lingua, 113 (12): 1223–1253, CiteSeerX10.1.1.136.6985, doi:10.1016/s0024-3841(03)00017-2
Stokhof 2012, p. 548 escreve: "Que as línguas naturais não são de fato sistemáticas o suficiente para permitir o tratamento formal ... é ... uma reclamação que foi levantada por filósofos durante séculos. O trabalho de Chomsky na linguística gerativa aparentemente inspirou muito mais confiança em filósofos e lógicos para afirmar que talvez as língua naturais não fossem tão assistemáticas e enganosas quanto seus predecessores filosóficos as fizeram parecer ... no final dos anos 1960 a semântica formal começou a florescer." Stokhof, Martin (2012), «The Role of Artificial Languages in the Philosophy of Language», in: Gillian Russell and Delia Graff Fara, The Routledge Companion to Philosophy of Language, Routledge Philosophy Companions, Routledge
Do prefácio de Knuth 2003: "... pesquisadores em linguística estavam começando a formular regras gramaticais que eram consideravelmente mais matemáticas do que antes. E as pessoas começaram a perceber que tais métodos são altamente relevantes para as línguas artificiais que estavam se tornando populares para programação de computadores, embora línguas naturais como o inglês permanecessem de lado. Achei a abordagem matemática da gramática imediatamente atraente — tanto, na verdade, que devo admitir que peguei uma cópia das Syntactic Structures de Chomsky e levei para minha lua de mel em 1961. Em momentos estranhos, enquanto cruzava o Atlântico em um transatlântico e acampava na Europa, li aquele livro com bastante atenção e tentei responder a algumas questões teóricas básicas. Aqui estava uma coisa maravilhosa: uma teoria matemática da linguagem na qual eu poderia usar a intuição de um programador de computador! As partes matemáticas, linguísticas e algorítmicas eram anteriormente totalmente separadas. Durante os anos seguintes, esses três aspectos tornaram-se cada vez mais interligados; e no final da década de 1960 me tornei professor de ciência da computação na Universidade de Stanford, principalmente por causa do trabalho que havia feito com relação a linguagens para programação de computadores." Knuth, Donald (2003), Selected Papers on Computer Languages, CSLI Lecture Notes, Stanford, California: Center for the Study of Language and Information
Uma versão digitalizada da carta escrita por Chomsky a van Schooneveld datada de 5 de agosto de 1956 pode ser encontrada em Hamans 2014. Hamans, Camiel (2014), «The coming about of Syntactic Structures», Beiträge zur Geschichte der Sprachwissenschaft, 24 (1): 133–156
Chomsky é citado em Riemsdijk & Huybregts 1982, p. 63: "Este, [Syntactic Structures], eram notas de um curso de graduação no MIT. Van Schooneveld, [linguista holandês associado a Mouton], apareceu aqui uma vez e olhou algumas de minhas anotações do curso de graduação que estava ministrando e disse que deveria publicá-lo." Em (Dillinger & Palácio 1997, pp. 162–163), Chomsky relata: "Na época, a Mouton estava publicando quase tudo. Então eles decidiram que iriam publicá-lo junto com milhares de outras coisas inúteis que estavam saindo. Esta a trajetória de Syntactic Structures: anotações de um curso para jovens cientistas da graduação publicadas acidentalmente na Europa." A publicação de Syntactic structures também foi discutida em Noordegraaf 2001 e van Schooneveld 2001. Riemsdijk, Henk C. van.; Huybregts, Riny (1982), The Generative Enterprise: A Discussion, Dordrecht, Holland: Foris Publications Dillinger, Mike; Palácio, Adair (1997), «Lingüística gerativa: Desenvolvimento e Perspectivas uma Entrevista com Noam Chomsky», DELTA: Documentação de Estudos Em Lingüística Teórica e Aplicada, 13 (No. Especial São Paulo): 199–235, doi:10.1590/S0102-44501997000300007 Noordegraaf, Jan (2001), «On the publication date of Syntactic Structures: A footnote to Murray 1999»(PDF), Historiographia Linguistica, 28 (1–2): 225–228, doi:10.1075/hl.28.1-2.18noo van Schooneveld, Cornelis H. (2001), «A brief comment re Jan Noordegraaf's "On the publication date of Syntactic Structures"», Historiographia Linguistica, 28 (3), doi:10.1075/hl.28.3.19sch
Seymour-Smith 1998 Seymour-Smith, Martin (1998), The 100 most influential books ever written : the history of thought from ancient times to today, ISBN978-0-8065-2000-1, Secaucus, N.J.: Carol Publ. Group, OCLC38258131